Justiça ordena que bens de empresa catarinense do ramo da mineração sejam leiloados!

E a “novela” envolvendo o caso da Carbonífera Criciúma parece que finalmente terá o seu capítulo final. Há poucos dias, em uma decisão do juiz Sérgio Domingos da Vara da Fazenda de Criciúma, foi autorizado o leilão do maquinário e demais bens da empresa.

A outrora famosa mineradora catarinense já foi uma das maiores no estado e no Brasil, mas agora com suas dívidas na casa dos R$ 477 milhões, isso mudou.

O empreendimento era administrado por 4 sócios ao todo, sendo que 1 deles era membro de uma tradicional família da alta sociedade de Criciúma dos anos 90.

Naquela época, esse grupo familiar citado acima reinava soberano na cidade, organizando recepções e jantares caros que até hoje são eventos lembrados pelos moradores que participaram.

Crédito: Miriam Zomer/Reprodução

O que houve com a empresa afinal?

A Carbonífera Criciúma estava com as operações suspensas desde o ano de 2015, sendo que já havia sido alvo de uma decisão parecida por parte da lei, ainda em 2017.

Porém, os proprietários conseguiram transformar isso em um processo de recuperação judicial, numa esperança de sanar os problemas e tentar salvar a companhia. Mas, infelizmente os credores recusaram as propostas em audiências legais.

A mansão daquela que já foi uma das mais poderosas famílias do sul catarinense, jaz agora abandonada em um dos endereços mais nobres e valorizados do município, chegando até mesmo a ter um mini campo de golfe no seu terreno em tempos mais áureos.

Não somente a elite lamenta pela derrocada da empresa e dos seus proprietários, como também as pessoas comuns que residem na localidade. Afinal, era dali que provinha o sustento de muitas famílias humildes, que agora terão que se virar de outra maneira.

Por fim, mas não menos importante, muitos hoje em dia podem não saber a que se dedica uma carbonífera, então é um ponto importante a se esclarecer. Trata-se de uma produtora de carvão e que também pode atuar com mineração industrial também.

Infelizmente, o exemplo da instituição criciumense não é o único, em um país que luta para se recuperar dos efeitos de uma pandemia global. Só nos resta aguardar e torcer pelo melhor!