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Leilão de aeroportos foi feito no Brasil, veja quem arrematou o segundo maior aeroporto do país
O lance atingiu a marca de R$ 2,45 bilhões, chegando a um lucro de 231% se comparado com o valor mínimo estabelecido.
Um grupo da Espanha denominado Aena, onde já é conhecido por alguns aqui no nosso país, já estava operando seis aeroportos no Brasil. O mesmo grupo estará incluindo também em seu portfólio o segundo aeroporto brasileiro mais movimentado, pois esteve participando de um leilão nesta quinta-feira, 18 de agosto, onde ocorreu o arremate do mesmo.
O lance atingiu a marca de R$ 2,45 bilhões, chegando a um lucro de 231% se comparado com o valor mínimo estabelecido, que era de R$ 740,1 milhões. Esse foi o único lance dado pelo bloco, que continha Congonhas, em São Paulo.
Conforme informações recebidas da diretora Internacional da Aena, Maria Rubio, em uma declaração que foi dada por ela logo após o término do leilão, o Brasil seria uma parte muito relevante na planificação de expansão internacional da companhia.
“Nós temos interesse em estar contribuindo no desenvolvimento dos aeroportos brasileiros. O País tem sido uma das mais importantes partes de nossa visão estratégica de expansão, em relação a parte internacional”, disse ela.
Maria Rubio também informou que a empresa, que já opera aproximadamente 46 aeroportos somente na Espanha, possui uma vasta experiência relacionada a operações de grande porte, das grandes redes onde tem incluso turismo e negócios. O Bloco que tinha incluso, SP-MS-PA-MG e que foi arrematado pela Aena, tem em sua composição os aeroportos de:
• Congonhas, em São Paulo;
• Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul;
• Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará;
• Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais.
Essa aquisição da companhia também foi motivo de comemoração para o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Julio Noman, onde ele disse: “Nós possuímos o maior programa de concessão de aeroportos do mundo, onde a nossa modelagem é a mais sofisticada de todas”.
Ele também finalizou dizendo que as concessões faziam parte de uma estratégia do governo federal de estar deixando a infraestrutura e o transporte aéreo de uma forma mais universal.
“Nós sabemos que é necessário que isso aconteça”, finalizou ele.
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