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Tecnologia

Lembra do BlackBerry? Saiba como a empresa ‘faliu’, apesar do sucesso do modelo

Marca que chegou a ser a segunda do mercado de celulares perdeu o espaço em poucos anos e foi obrigada a deixar o setor e a buscar um novo foco.

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Algumas empresas que fizeram enorme sucesso no passado e que foram sinônimo de desenvolvimento tecnológico, simplesmente, não resistiram à velocidade das mudanças impostas pela concorrência.

Grandes nomes do mercado sucumbiram à evolução do setor e, surpreendentemente, declararam falência e deixaram de existir.

Um dos casos mais emblemáticos é o da marca BlackBerry, responsável pela fabricação dos celulares que conquistaram o público e o mercado no início do século.

Fim anunciado

A empresa tentou resistir bravamente, mas, com a velocidade imposta por concorrentes, como Apple, Samsung, Hawaei, Motorola e outras, acabou ficando pelo caminho.

O fim da era dos aparelhos BlackBerry foi comunicado pela empresa em 2021, e a descontinuação total dos serviços da companhia ocorreu, oficialmente, em 2022.

Com um novo foco, a empresa informou aos clientes que passaria, somente, a fornecer softwares e serviços inteligentes de segurança para empresas e governos.

Orientação

A marca orientou os clientes como eles deveriam proceder com a mudança de aparelho e, por consequência, de sistema operacional.

Isso foi necessário porque, com o passar do tempo e com a falta de atualizações, os dispositivos começam a perder funções básicas, como envio de mensagens e download de aplicativos.

Queda brusca em 6 anos

A queda da BlackBerry não surpreendeu por acaso. Em 2010, os celulares da marca representavam 16% dos aparelhos vendidos no mundo. Era uma parcela significativa do mercado.

À época, ela aparecia em segundo lugar, atrás do Android, somente, que ocupava 22,7%. Em seguida, vinha a Apple, com 15,7%. Muita coisa, pelo visto, mudou em curto espaço de tempo.

O surgimento de novos sistemas e tecnologias de aparelho decretaram o fim dos celulares BlackBerry. Seis anos depois, em 2016, a empresa registrou uma queda gigantesca e passou a representar menos de 1% do mercado global.

Situação atual

Os concorrentes avançaram e a empresa não conseguiu acompanhar. Hoje, ela trabalha com oferta de serviços de cibersegurança, gerenciamento de crises relacionadas a sistemas operacionais e Internet das Coisas (IoT).

Ela foi fundada em 1984 com o nome Research in Motion (RIM). A empresa é, hoje, uma das líderes em segurança cibernética, no mundo, e ajuda companhias, agências governamentais e instituições críticas de segurança.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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