Saúde
Lenda urbana ou realidade: é caro ficar doente nos Estados Unidos?
Ficar doente nos EUA pode gerar gastos exorbitantes, com despesas médicas chegando a R$ 500 mil.
Visitar os Estados Unidos, uma das nações mais desenvolvidas, pode representar um desafio financeiro considerável para os turistas, especialmente aqueles oriundos do Brasil, acostumados com a gratuidade do SUS. O sistema de saúde norte-americano, reconhecido por sua eficiência, revela custos exorbitantes, especialmente em emergências.
O estudo “Mirror, Mirror 2021”, realizado pelo The Commonwealth Fund, destaca que os EUA oferecem o sistema de saúde mais caro entre 11 países de alta renda. Contudo, a performance insatisfatória contrasta com a robustez financeira exigida dos pacientes, criando um cenário de preocupações para visitantes desavisados.
A Omint Seguros ilustra a situação com exemplos de despesas médicas comuns. Uma visita domiciliar para tratar uma gripe pode custar cerca de US$ 300 (R$ 1,5 mil). Em situações mais graves, como cirurgias emergenciais, o custo pode atingir US$ 100 mil (R$ 500 mil), excluindo medicamentos.
Preços de procedimentos médicos nos EUA
Foto: Pixel-Shot/Shutterstock
- Consultas e atendimento de emergência
Os turistas devem estar cientes dos valores praticados nos EUA. A simples consulta com um clínico geral varia entre US$ 200 (R$ 1 mil) e US$ 300 (R$ 1,5 mil). O atendimento em pronto-socorro pode custar surpreendentes US$ 2 mil (R$ 11 mil).
- Serviços de transporte e internação
O transporte por ambulância também é oneroso, com preços entre US$ 400 (R$ 2,1 mil) e US$ 1,2 mil (R$ 6,8 mil). A pernoite em um hospital pode variar entre US$ 3 mil (R$ 11 mil) e US$ 4 mil (R$ 15 mil).
A importância do seguro viagem
Nos Estados Unidos, o seguro viagem não é obrigatório, mas é fortemente recomendado. As coberturas incluem despesas médicas, odontológicas e até mesmo traslado de corpo.
Tiago Godinho, especialista da Omint Seguros, salienta a importância de um seguro adequado, considerando o destino e os tipos de cobertura.
A recomendação é que o capital segurado seja robusto, especialmente em locais com custos médicos elevados. Especialistas sugerem uma cobertura mínima de US$ 60 mil (R$ 300 mil) para evitar surpresas financeiras significativas. Os planos mais econômicos custam, em média, R$ 450 por pessoa.
Viajar para os EUA sem um seguro viagem pode resultar em despesas médicas inesperadas e astronômicas. A escolha de um seguro adequado é crucial para garantir proteção financeira e tranquilidade durante a estadia no país.
Com o devido planejamento, é possível minimizar riscos e aproveitar a viagem com segurança.

-
Mundo2 dias atrás
Não é Paris nem Nova York: cidade mais linda do mundo fica no Brasil
-
Bancos2 dias atrás
Dinheiro ‘desaparece’ das Caixinhas e clientes do Nubank exigem solução
-
Agronegócio19 horas atrás
Você nunca mais vai jogar borra de café fora depois de ver o que ela faz nessas 3 plantas
-
Investimentos2 dias atrás
Governo aprova mudanças na tributação de investimentos; saiba como ficou
-
Finanças1 dia atrás
Baby boomers enfrentam pesadelo com aposentadoria, mas solução pode ser simples
-
Bancos13 horas atrás
Processo de devolução de Pix errado deve ficar mais simples no Brasil
-
Economia2 dias atrás
Saque FGTS calamidade liberado! Veja quem pode sacar até R$ 6.220 mil
-
MEI1 dia atrás
É MEI e ultrapassou o limite de faturamento? Aja rápido: saiba agora o que fazer