Lojas Americanas troca PwC por BDO RCS Auditores Independentes

A Lojas Americanas (AMER3) trocou a PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC) pela BDO RCS Auditores Independentes.

O movimento foi aprovado pelo conselho de administração, e a aprovação ocorreu após recomendação favorável e unânime do comitê de auditoria, em reunião realizada em 27 de junho.

Ontem a varejista informou que os trabalhos relativos às demonstrações financeiras referente aos exercícios já encerrados, incluindo o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2022, continuam em andamento.

Assim, a divulgação das informações trimestrais da companhia está sujeita à conclusão dos trabalhos relativos a essas demonstrações.

“Dessa forma, embora não seja possível determinar com segurança a data de entrega do 1º ITR/23, a melhor estimativa da companhia, nesta data, é de divulgar tais informações em até 60 dias contados da divulgação das DFs 22”, destacou.

Americanas (AMER3): lista de acionistas

Na última semana a companhia informou que o colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu que a varejista deve fornecer a lista de seus acionistas ao Instituto Ibero-Americano da Empresa, associação que vem reunindo minoritários para se juntar ao processo de arbitragem que iniciou em janeiro, mês em que veio a público o rombo contábil de R$ 20 bilhões da varejista. A listagem é importante para arregimentar mais acionistas ao processo.

A autarquia quer a listagem de acionistas em 31 de maio, mas não foi atendido pela Americanas. Ontem, por unanimidade e seguindo o voto do presidente da autarquia, João Pedro Nascimento, o colegiado da CVM atendeu o recurso interposto pelo instituto.

Maior credor

Vale lembrar, ainda, que a incorporadora LVF Empreendimentos apresentou objeção ao plano de recuperação judicial (PRJ) da Americanas em que rejeita a oferta de pagamento dos credores fornecedores com créditos quirografários (sem garantia real) acima de R$ 12 mil.

Recentemente, seis empresas do Grupo UOL também protocolaram objeções ao termos de pagamento dos créditos milionários propostos na recuperação judicial apresentada pela varejista.