Maternidade BR: 24 milhões de empreendimentos são liderados por mães

Sabe-se que o mercado de trabalho formal não é nada empático com mulheres gestantes e funcionárias que desejam ter filhos. Com isso, os direitos básicos de Licença-Maternidade e Auxílio-Creche existem para atender a demanda de uma criança, mas é visto como um empecilho na contratação da gestante no mercado de trabalho.

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A lógica pouco humanizada das empresas, bem como o machismo estrutural, forçam cada vez mais mulheres a conciliarem o desejo de ascensão profissional com a maternidade por outros meios.

Em pesquisa levantada pela RME (Rede da Mulher Empreendedora), foi divulgado que dentre as mulheres empreendedoras do país, 68% começaram depois de terem filhos. As donas de negócio conduzem a maternidade sem largar mão de sua carreira profissional.

Empreender no próprio negócio é benéfico, seja para ter mais flexibilidade, despender mais tempo para a família ou por não conseguir se ajustar ao mercado de trabalho atual.

A maternidade não deveria ser um empecilho na realização profissional e o cargo de “dona de casa”, historicamente ocupado por mulheres, não deveria mais ser uma obrigação, mas sim uma escolha.

Mulheres, mães, empreendedoras, autônomas e independentes abrem caminho para um mercado de trabalho mais acessível e humanizado conciliando com maestria as duas funções.

Bruna Priori, mãe de duas meninas em idade que requer bastante atenção, conta não ser fácil, mas com a divisão igualitária de tarefas com seu sócio e marido, possibilita liderar seu negócio de confecção de fantasias infantis.

A empreendedora expõe que precisa de um planejamento cuidadoso de seu dia a dia, uma vez que conduz as redes sociais da empresa, a linha de montagem e elaboração de figurinos, atendimento ao cliente e envio de pedidos.