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Economia

MEC cogita implementar IA em suas políticas públicas

Ministério da Educação.

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Pesquisadores e gestores públicos discutiram, ao longo desta semana, o uso da inteligência artificial e a governança de dados em políticas públicas de educação. O seminário “Educação, Governança de Dados e Inteligência Artificial”, promovido pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e o Instituto Federal de Brasília (IFB), buscou identificar alternativas para o uso eficiente de informações que garantam direitos e orientem decisões nas instituições de ensino.

Um exemplo prático seria o uso de dados em tempo real, como a frequência escolar, para ajudar as instituições a adotarem medidas de apoio aos alunos, garantindo sua permanência nas escolas e o acesso contínuo à educação.

Segundo Anita Gea Martinez Stefani, diretora de Apoio à Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica (SEB), um dos desafios enfrentados atualmente é a obtenção de documentos, como o histórico escolar, para alunos que passaram por várias instituições, o que evidencia a necessidade de modernizar o tratamento de dados no sistema educacional. “Quando falamos em interoperabilidade de dados e conexão das informações, estamos tratando de garantir direitos e serviços públicos que já poderiam estar disponíveis, mas que ainda não conseguimos viabilizar tecnicamente”, destacou.

MEC cogita implementar IA

Para enfrentar essa demanda, foi criado o Gestão Presente, um hub educacional desenvolvido pelo MEC em colaboração com o Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES/UFAL). A plataforma armazena dados dos estudantes e apoia a gestão escolar em atividades como controle de matrículas e diário de classe.

Vilmar Klemann, representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), apontou alguns desafios, como dados incorretos ou incompletos, dificuldades na análise de informações e a falta de profissionais qualificados nas redes municipais. Ele também destacou que a alta rotatividade de pessoal nas redes locais agrava o problema.

O seminário reforçou o potencial da tecnologia não apenas como recurso pedagógico, mas também como uma ferramenta de otimização para tornar a gestão educacional mais eficiente.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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