Menos lixo e mais rapidez! Fábricas utilizam serviço automatizado para a produção de tênis

Imagine que o tênis que você calça não foi feito por mãos humanas e sim, por robôs. Isso te causa admiração ou receio? Isso já é uma realidade na Ásia, mas a tecnologia chega, finalmente, ao Ocidente. Uma fábrica localizada em Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos, é a responsável por produzir tênis contando com um processo totalmente automatizado.

Essa é a KX Lab, que produz tênis feitos de tecido. O CEO dessa empresa se chama Joshua Katz e afirma que um dos principais focos, é a sustentabilidade. Além disso, ele diz que produzindo uma tiragem menor, é possível acompanhar o processo, de forma a acompanhar a amostragem e desenvolvimento dos produtos.

Katz complementa ao dizer que essa é uma oportunidade para que as marcas estejam mais envolvidas no processo de criação de seus produtos e ainda fala que as marcas que a KX Lab representa são um protótipo, demonstrando que é possível experimentar e também aprender e melhorar.

A principal marca no mercado de produção de calçados de tecido é a Shima Seiki. Seus processos automatizados são capazes de compor a parte que reveste o pé do calçado em apenas 25 minutos, sendo necessário apenas oferecer o design para a máquina. Para os componentes de reforço do produto, são utilizadas máquinas de corte a lasers.

Parceria entre a KX Lab e a Clae

A Clae é uma marca de calçados conhecida pelos seus designs minimalistas e também pelos formatos clássicos. Dessa forma, em parceria com a KX Lab, eles trazem o modelo Louie. Trazendo a estética elegante e minimalista da Clae, o tênis aparenta um modelo utilizado para corrida.

“Ele tem um preço mais baixo em comparação aos outros, mas isso se deve à simplicidade do design e como ela se traduz na percepção de custo e valor“, afirma Jim Bartholet, CEO da Clae.

Ele também que traz a informação de que o tênis chega ao mercado com um valor menor, justamente para ser mais acessível. Katz também comenta que para além do interesse nos materiais utilizados, os compradores agora se interessam pelo processo de produção do produto que consomem.

“Hoje os processos de produção são mais transparentes, não são mais como antigamente, quando não se sabia onde nem como as coisas eram produzidas“, afirma Katz.