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Saúde

Menos músculos, mais bebidas: Pesquisa revela impacto do consumo excessivo no corpo

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Uma pesquisa recente publicada na Calcified Tissue International chegou à conclusão que pessoas que consomem álcool com frequência têm índices menores de massa muscular no corpo.  

Os pesquisadores analisaram um banco de dados de 200 mil pessoas para avaliar essa questão. No decorrer do estudo, eles perceberam que quanto mais as pessoas bebiam, menos músculos elas tinham.  

O grau de frequência capaz de gerar essa situação é de uma unidade de álcool por dia para os homens (algo como uma taça de vinho) e pouco menos de duas unidades para mulheres (em torno de meio litro de cerveja).

Alerta

Pessoas que consumiam, por exemplo, o correspondente a duas garrafas de vinho ou 10 litros de cerveja tinham de 4% a 5% menos músculos do que aqueles que não bebiam nada.  

Os cientistas pontuam que não quer dizer que o álcool seja o grande responsável por essa redução muscular, mas frisam que é importante ficar alerta sobre essa relação.  

Na análise por faixa etária, o grupo levantou a possibilidade de que os efeitos do consumo de álcool são ainda maiores em pessoas com idade mais elevada. Isso, porque ele pode se somar a outros fatores que ocasionam a perda muscular.

Além disso, essa redução é preocupante porque pode gerar outros problemas de saúde, como fraturas, quedas, fragilidade, menor densidade óssea e até um risco maior de morte precoce.

Efeitos do álcool

Existem vários estudos que apontam as consequências negativas do álcool, e isso não é segredo para ninguém. Já houve, por exemplo, pesquisas que concluíram que o consumo de qualquer quantidade de bebida faz mal ao cérebro.

Outra pesquisa indicou que pessoas noturnas costumam beber mais, e esse hábito pode aumentar o risco de morte, em comparação com as pessoas diurnas.  

O estudo levantou que as taxas de morte ligadas a doenças geradas pelo consumo de álcool eram 92% mais altas em pessoas noturnas do que no caso das diurnas. Com certeza, uma diferença expressiva.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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