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Mercado que obrigou mulher a rezar vestida de palhaça terá que pagar indenização de R$ 9 mil

Funcionária do supermercado foi demitida após se recusar a participar de celebração religiosa vestida de palhaça.

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Um supermercado do estado de Minas Gerais foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização após obrigar uma funcionária a participar de uma celebração religiosa vestida de palhaça. Ao ser demitida por ter se recusado, a mulher acionou judicialmente a empresa por danos morais.

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Segundo o relato da profissional, moradora da cidade de Divinópolis, ela precisava se fantasiar de palhaça e de caipira em diversas datas festivas, sob a ameaça de receber uma advertência da empresa. A multa paga pelo estabelecimento será de R$ 9 mil.

Para o desembargador responsável pelo caso, Jorge Berg de Mendonça, o mercado gerava “temor psicológico aos empregados”, uma vez assuntos relativos às metas empresariais eram abordados durante o culto.

O Ministério Público do Trabalho também recebeu um ofício solicitando apurações e providências sobre as condições de trabalho dos funcionários da empresa.

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