Minha Casa, Minha Vida: o que esperar para quem ganha até R$ 8 mil?

Quando Lula voltou a governar o país, ele planejou a volta de muitos programas, além da manutenção de outras tantas iniciativas no mesmo modelo em que foram criadas. Um bom exemplo é o Bolsa Família, que voltou a ter o nome antigo e retomou algumas regras que haviam sido abandonadas pelo governo anterior.

Mas não é do benefício social que viemos falar hoje, e sim de outro programa criado durante o governo Lula, mas que foi um pouco modificado no mandato Bolsonaro: o Minha Casa, Minha Vida.

Em 2020, o programa mudou de nome e passou a se chamar Casa Verde e Amarela. Com a volta do petista ao poder, o nome original foi recuperado, assim como alguns dispositivos que visam beneficiar a população com renda menor.

Faixas de renda

As regras variam de acordo com o rendimento do cidadão, por isso eles são divididos em três faixas e podem ter renda mensal de até R$ 8 mil. A proposta do novo governo é subsidiar boa parte do financiamento dos mais pobres, especialmente daqueles que ganham até dois salários mínimos.

Em outras palavras, quanto maior a renda do interessado, menor a ajuda proveniente do governo.

A prioridade do programa são os brasileiros da faixa 1, que abrange famílias com renda mensal de até R$ 2.640. Já a faixa 2 inclui os cidadãos com renda entre R$ 2.640,01 e R$ 4,4 mil, enquanto a 3 contempla pessoas com renda entre R$ 4.400,01 e R$ 8 mil por mês.

Para pessoas que vivem na área rural, as faixas do Minha Casa, Minha Vida são contabilizadas pela renda anual. A primeira é composta por brasileiros com rendimento de até R$ 31.680 anual; a segunda por aqueles com renda entre R$ 31.680,01 e R$ 52,8 mil; e a terceira por quem tem renda entre R$ 52.800,01 e R$ 96 mil anuais.

A prioridade do governo, além da faixa 1, são os moradores da região Nordeste. A administração federal também planeja oferecer diversos benefícios aos contratantes, como a oportunidade de morar em um espaço maior ou melhor localizado.