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Economia

Ministro da Argentina diz que país “manterá ritmo lento de desvalorização da moeda”

Martín Guzmán acredita que a desvalorização do peso não refletiu a real situação da macroeconomia do país.

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O ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán, se comprometeu nesta sexta-feira preservar um ritmo lento de desvalorização do peso, mesmo com o aumento da pressão sobre da moeda local e diminuição das reservas estrangeiras.

À Radio con Vos, Guzmán disse que a Argentina enfrenta um “sério problema” com seu déficit fiscal devido à pandemia de coronavírus, mas a economia real está dando “sinais de recuperação” e a desvalorização do peso não espelhou a real situação da macroeconomia do país.

O ministrou admitiu que as previsões de desvalorização da moeda afetam negativamente a economia, mas afirmou que a estabilização do câmbio é algo que se consegue “de um dia para o outro”.

No começo deste mês, a banco central argentino informou que permitiria uma flutuação controlada do peso e deixaria de lado sua atual estratégia de “desvalorização diária uniforme” à medida que tenta adaptar sua política monetária em meio a crescentes inquietações econômicas.

Na quinta-feira, a diferença entre a taxa de câmbio oficial e a cotada nos mercados informais da Argentina atingiu 143% por causa da suspeita dos agentes financeiros sobre a forte demanda por dólares no mercado paralelo.

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