Conecte-se conosco

Tecnologia

Monetização: TikTokers poderão cobrar por conteúdos ‘premium’

Plataforma criou um novo jeito de dar dinheiro aos criadores de conteúdos. Eles poderão cobrar por vídeos exclusivos para assinantes.

Publicado

em

O TikTok anunciou nesta semana a implantação de uma nova forma de monetização para incentivar produtores de conteúdo. A ferramenta agora oferta uma opção premium para os seguidores, por meio da qual os criadores poderão desenvolver vídeos de acesso exclusivo para usuários pagantes.

Conforme as regras, as chamadas playlists de vídeos premium, editadas pelos próprios criadores de conteúdo, poderão ser compostas por até 80 vídeos de até 20 minutos cada. A ferramenta se chamará TikTok Series.

A plataforma alega que os usuários poderão ter acesso a material de mais qualidade e empenho, enquanto os tiktokers poderão explorar maiores possibilidades de criação e entretenimento.

Valores

O valor cobrado será definido pelos próprios influencers. Nos Estados Unidos, onde a ferramenta já começou a ser aplicada, o preço da assinatura varia de US$ 1 a US$ 190 por perfil, ou seja, algo em torno de R$ 5,20 a R$ 980.

Cada usuário ou assinante pode pagar esse valor por meio de links diretos enviados para ele ou pela página do próprio criador dos conteúdos.

Durante o anúncio da novidade, o TikTok alegou que, com o TikTok Series, os criadores poderão construir relações mais fortes com os seguidores e ter mais tempo para produzir os vídeos.

Regras

A plataforma já adiantou que não é qualquer tipo de vídeo que pode gerar cobranças aos usuários. Os conteúdos terão de seguir as Diretrizes de Comunidade da rede social. O aplicativo não permitirá, por exemplo, que materiais que disseminam ódio, bullying, assédio, desafios perigosos, pornografia e extremismo religioso e político lucrem na plataforma.

Em primeiro momento, a ferramenta do TikTok Series será restrita a criadores selecionados. A data de início não foi divulgada, tampouco a quantidade de perfis que darão início ao uso da novidade no Brasil. As inscrições, no entanto, devem ser abertas em breve.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS