Automobilística
Montadora é derrotada em processo judicial devido a uma prática altamente controversa
Um recomendação feita pela fabricante automotiva Mercedes-Benz resultou em um processo judicial, e a decisão da corte pegou a empresa de surpresa.
Realizar a troca de óleo regularmente é essencial para garantir o bom funcionamento de qualquer veículo automotor. Afinal, é justamente essa viscosidade que lubrifica e protege as partes móveis do motor, evitando o desgaste excessivo.
O componente também serve para controlar o calor gerado pela combustão, sem que o mesmo superaqueça os outros sistemas. É por esse motivo que é tão importante que o motorista realize a troca na frequência recomendada pelos mecânicos.
Esse procedimento garante o bom desempenho do sistema automotivo como um todo. Isso é necessário porque a substância passa por várias peças enquanto é usada, podendo adquirir elementos que prejudiquem o motor.
Caso a troca não seja efetuada em tempo hábil, a tendência é que o óleo contaminado se torne ácido e cause a corrosão de várias peças. E, de acordo com especialistas da área, sai bem mais caro comprar um motor novo do que um líquido de qualidade.
Recentemente, um caso envolvendo uma recomendação de óleo e o nome de uma marca automotiva bem poderosa está dando o que falar. Entenda melhor.
Grande fabricante automotiva perde processo na justiça
A Mercedes-Benz se viu derrotada recentemente em uma disputa jurídica contra a União das Indústrias Europeias de Lubrificantes, e os motivos são bastante polêmicos.
No manual de instruções de seus veículos, a empresa recomendava a sua própria marca de óleo de motor, sem dar espaço para substitutos. Fazer isso na Europa é considerado crime, e, portanto, a fabricante teve que se ver com a justiça.
Porém, no Brasil isso também acontece, com algumas fábricas recomendando determinadas viscosidades fabricadas por companhias previamente conveniadas a montadora. O que muda é que a legislação nacional acaba não sendo tão rigorosa, ao contrário da europeia.
Se a Mercedes mudará suas práticas após esse episódio, é difícil de saber, mas a situação serve de exemplo para outras empresas do ramo que praticam condutas semelhantes. Pelo menos no continente europeu, isso não está sendo mais tolerado.

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