Agronegócio
Mudanças climáticas reduzem estimativa de cana-de-açúcar e preço do etanol pode aumentar
Expectativa é que sejam colhidas 592 milhões de toneladas, 62 milhões de toneladas a menos em relação à última safra
De acordo com o Levantamento da Safra 2021/22, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de cana-de-açúcar no Brasil deve ter uma queda 9,5% na atual safra em relação à temporada anterior. A expectativa é que sejam colhidos 592 milhões de toneladas, volume 62 milhões de toneladas menor em relação à safra 2020/21.
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Com a menor oferta de matéria prima, haverá impactos nos derivados da cana. A produção de etanol, por exemplo, deve ser afetada. O volume estimado é de 29,22 bilhões de litros, redução de 10,8% em relação ao último ciclo.
No caso do etanol à base de cana, a produção deve chegar a 25,86 bilhões de litros, com redução de 13,1%. Já a previsão do etanol anidro de cana-de-açúcar, utilizado na mistura com a gasolina, é de 16 bilhões de litros, com redução de 21,6%.
Por outro lado, o etanol de milho segue em expansão e deverá ter um aumento de 11,2% em relação à safra passada. A produção estimada é de 3,36 bilhões de litros. Já o etanol hidratado possui expectativa de 2,34 bilhões de litros, um aumento de 12,1% em comparação à safra 2020/21.
A produção de açúcar no país também sofre os impactos com as reduções na oferta de cana. Estimado em 36,9 milhões de toneladas, o volume de açúcar previsto é 10,5% menor que o produzido na temporada anterior.
Produção por regiões
Na região Sudeste, principal produtora do país, foram colhidos 5 milhões de hectares. Houve redução de 6,6% na área e queda de 13,3% na produção, estimada em 371,5 milhões de toneladas.
No Centro-Oeste, o volume previsto está em 135,4 milhões de toneladas, 3,2% menor que a obtida na safra anterior.
Na região Sul, a produção total deve chegar a 31,9 milhões de toneladas, com redução de 6,7% em comparação com o ciclo passado.
Já no Nordeste, houve redução de 1,9% na área a ser colhida e a produção deve chegar a 49,5 milhões de toneladas.
Na Região Norte, por sua vez, a tendência é de crescimento de 7,5% de matéria prima, totalizando 3,7 milhões de toneladas.
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