Finanças
Mudanças no imposto sobre heranças: veja os estados mais afetados
Alterações nas alíquotas de ITCMD afetam vários estados brasileiros.
Com a reforma tributária recentemente aprovada, mudanças significativas nas regras de tributação sobre heranças e doações estão a caminho.
Dez estados brasileiros serão os mais afetados por essas novas diretrizes, que estabelecem um reajuste nas alíquotas do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).
De acordo com uma pesquisa do escritório André Teixeira, Rossi, Andrade, Saadi Advogados, os estados que enfrentarão os maiores aumentos são:
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Alagoas;
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Amapá;
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Amazonas;
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Bahia;
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Espírito Santo;
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Paraná;
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Piauí;
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Rio Grande do Norte;
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Roraima;
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São Paulo.
Atualmente, essas regiões aplicam alíquotas fixas, muitas vezes abaixo do teto de 8% estipulado pelo Senado.
Reforma tributária impõe novas regras sobre o imposto sobre herança para alguns estados brasileiros – Imagem: William Potter/Shutterstock
Novas regras de tributação
As novas diretrizes para o ITCMD preveem a progressividade das alíquotas conforme o valor do patrimônio transmitido, conforme estabelecido na reforma tributária.
Atualmente, Estados como Amazonas e Alagoas, que possuem uma alíquota de 2%, poderão ver o imposto quadruplicar para doações e dobrar para heranças.
O advogado Bernardo de Vilhena Saadi, responsável pela pesquisa, destaca que todos os estados precisarão implementar a progressividade nas suas alíquotas.
Além disso, a nova regra permitirá a tributação de heranças e doações recebidas do exterior, ampliando o escopo da arrecadação.
Tabela de alíquotas atuais
Estado | Alíquota atual |
---|---|
Alagoas | 2% |
Amapá | 2% |
Amazonas | 2% |
Bahia | 3% |
Espírito Santo | 3% |
Paraná | 4% |
Piauí | 4% |
Rio Grande do Norte | 4% |
Roraima | 4% |
São Paulo |
4% |
Tramita no Senado um projeto que propõe elevar o teto da alíquota máxima do ITCMD para 16%. Caso aprovado, irá vigorar a partir de 2025. Muitos contribuintes estão antecipando a transmissão de seus patrimônios, buscando evitar os aumentos iminentes.
Saadi observa que há mecanismos legais que permitem ao doador manter controle sobre o patrimônio, definir quinhões e estabelecer regras de governança, o que pode evitar litígios futuros. A reforma tributária, portanto, trará grandes mudanças e desafios.
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