Mercado de Trabalho
Nanoempreendedor: o que é essa categoria e quem se enquadra?
Nanoempreendedor é ainda pouco conhecido, mas é possível se registrar e receber benefícios.
A categoria de nanoempreendedor está ganhando destaque no Brasil, oferecendo uma alternativa simplificada e acessível para trabalhadores informais regularizarem seus negócios.
Tal modalidade foi criada para incluir profissionais que faturam menos que um Microempreendedor Individual (MEI), proporcionando benefícios fiscais e de formalização.
Atualmente, é possível se registrar como nanoempreendedor e obter benefícios. A seguir, explicamos quem se enquadra e como funciona essa categoria.
Como é e quem se enquadra como nanoempreendedor – Imagem: Pond Saksit/Shutterstock
Como é a categoria de nanoempreendedor?
Um nanoempreendedor é um profissional autônomo que possui um pequeno negócio e fatura até R$ 50 mil por ano.
Essa categoria foi criada para formalizar negócios menores que o MEI, permitindo que trabalhadores informais tenham acesso a benefícios previdenciários e outras vantagens de um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
O objetivo é facilitar a inclusão desses trabalhadores no sistema econômico formal.
Quem pode se enquadrar?
Para se enquadrar como nanoempreendedor, o profissional deve:
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Faturar até R$ 50 mil por ano;
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Não ter participação em outras empresas como sócio ou titular;
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Exercer atividades permitidas para a categoria, conforme regulamentação específica.
As atividades permitidas são similares às do MEI, abrangendo serviços, comércio e pequenas indústrias.
Benefícios do nanoempreendedor
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Acesso a benefícios previdenciários: assim como o MEI, o nanoempreendedor pode usufruir de benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade ou invalidez, auxílio-doença e salário-maternidade. O pagamento de uma contribuição mensal, calculada sobre o salário-mínimo, garante esses direitos;
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Emissão de notas fiscais: com um CNPJ, o nanoempreendedor pode emitir notas fiscais, facilitando a prestação de serviços para outras empresas e órgãos públicos. Isso aumenta a credibilidade do negócio e pode abrir novas oportunidades de mercado;
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Acesso a crédito e financiamentos: a formalização permite que o nanoempreendedor tenha acesso a linhas de crédito e financiamentos específicos para pequenos negócios, com condições mais favoráveis que as oferecidas para pessoas físicas. Bancos e instituições financeiras oferecem produtos especialmente desenhados para essa categoria, com juros reduzidos e prazos mais longos.
Como se registrar como nanoempreendedor?
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Acessar o portal do empreendedor: no site oficial, há uma seção específica para nanoempreendedores;
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Preencher os dados: informe os dados pessoais e a atividade exercida;
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Emitir o certificado: após o preenchimento e validação dos dados, o certificado de nanoempreendedor é emitido imediatamente;
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Pagamento da contribuição: o nanoempreendedor deve pagar uma contribuição mensal, que varia conforme a atividade exercida. Esse valor é destinado à Previdência Social e outros tributos.
Obrigações fiscais do nanoempreendedor
Apesar das facilidades, o nanoempreendedor também tem obrigações fiscais a cumprir. É necessário manter um controle financeiro rigoroso, registrando todas as receitas e despesas.
Anualmente, deve-se fazer a Declaração Anual do Faturamento, similar à Declaração Anual do MEI, informando todos os ganhos do ano anterior.
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