Saúde
Não podem tomar café: veja quem deve evitar a bebida e por quê
Café é uma bebida muito presente no dia a dia do brasileiro.
O café é uma bebida amplamente apreciada e acompanha muitas pessoas logo cedo pelo dia e em momentos de socialização. No entanto, nem todos os indivíduos podem ingerir essa popular fonte de energia.
Há grupos específicos de pessoas que podem ser afetados por consequências adversas ao consumir a bebida, como as pessoas com questões gastrointestinais, com problemas cardíacos e até doenças mentais.
Café não é a única bebida que contém cafeína – Imagem: reprodução/Jeffrey Wegrzyn/Unsplash
Como o café age no nosso corpo?
Sua estrutura se assemelha à da adenosina, um neuromodulador importante, e a interação entre a cafeína e os receptores de adenosina, presentes em diferentes tecidos do cérebro, é um dos principais fatores que influenciam seus efeitos de alerta.
Diversos neurotransmissores também são afetados pela cafeína, como o glutamato, a serotonina e a dopamina.
A quantidade consumida, a sensibilidade individual e o estilo de vida determinam o impacto de tal substância no organismo. Isso explica por que algumas pessoas experimentam maior estado de alerta, enquanto outras podem sentir ansiedade ou insônia.
Além disso, a cafeína contribui para alterações neuromusculares, o que amplia a força muscular por meio da liberação de cálcio. No entanto, para aproveitar os benefícios, é imprescindível manter um ciclo de sono adequado.
Quem não pode beber café?
Indivíduos com alguns tipos de condições devem ter cautela e precisam considerar os riscos associados ao consumo do café; veja quem são!
Impactos no sistema digestivo
Para aqueles que enfrentam problemas gastrointestinais, como úlceras ou gastrite, o café pode ser um verdadeiro incômodo, pois a bebida é capaz de intensificar sintomas como dor e azia.
Nesses casos, recomenda-se buscar alternativas que não irritem o trato digestivo.
Ansiedade e cafeína
Pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade devem observar o efeito estimulante do café no sistema nervoso central.
Embora ele seja capaz de fornecer energia, também pode exacerbar episódios de ansiedade e piorar os sintomas de tal condição, quando o consumo é prolongado por dias, meses e anos.
Interação com medicamentos
A bebida também pode interferir na eficácia de certos medicamentos; remédios como antidepressivos, ansiolíticos e pílulas para dormir podem ter seus efeitos diminuídos pela cafeína.
Tal interação é capaz de comprometer os tratamentos médicos e exigir ajustes por parte dos profissionais de saúde.
Questões cardíacas
Para quem tem problemas cardíacos, a cafeína pode aumentar a frequência cardíaca de forma indesejada.
Aqueles com arritmias ou hipertensão devem consultar um médico para determinar a quantidade segura de café a consumir, se houver.
Azar na gestação
Durante a gravidez, as mães devem estar atentas ao que consomem. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a cafeína pode atravessar a placenta e influenciar o desenvolvimento do feto.
Potenciais riscos incluem baixo peso ao nascer, parto prematuro ou até morte fetal.
Quais produtos, além do café, contêm cafeína?
Além disso, é bom alertar que o café preto tradicional não é o único produto que contém cafeína. Outros contemplam a substância, em diferentes níveis, e podem afetar as pessoas mencionadas acima.
Chás verdes e pretos
A popularidade do chá verde no Brasil cresceu devido a suas propriedades dietéticas. No entanto, com 20 mg de cafeína por 240 ml, ele exige atenção.
Já o chá preto, derivado da mesma planta, conta com mais de 45 mg na mesma quantidade, devido aos processos de beneficiamento únicos.
Erva-mate: tradição energizante
A erva-mate é bastante ingerida na região Sul do Brasil e em áreas fronteiriças com o Paraguai.
Com 30 a 35 mg de cafeína por 240 ml, seu consumo, geralmente sequencial, pode aumentar a cafeína no organismo, diferentemente do café, que raramente é bebido em grandes quantidades seguidas.
Chocolate e sua concentração variável
O cacau, base do chocolate, é rico em cafeína. Logo, bebidas à base de chocolate contêm até 20 mg de cafeína por porção, e os preparos mais amargos apresentam maior concentração do estimulante, já que têm mais cacau.
Guaraná: a energia brasileira
O guaraná é um dos energéticos naturais mais notáveis do Brasil. Com 35 a 40 mg de cafeína por 240 ml de suco, a fruta reflete sua forte presença na cultura brasileira como bebida estimulante.
Qual a dose de cafeína recomendada?
A título de orientação, especialistas recomendam que o consumo de cafeína (não somente a do café preto) não exceda 6 mg por quilo de corpo.
Tal medida busca evitar efeitos colaterais indesejáveis e potencializar os benefícios cognitivos e físicos que a substância pode oferecer.
Contudo, se você está no grupo de pessoas mencionadas, evite consumir a substância e busque orientação médica para entender os riscos e benefícios dela no seu caso específico.
Em suma, enquanto o café é uma bebida apreciada por muitos, algumas pessoas em certas condições devem moderar ou até evitar a ingestão da bebida para preservar a saúde.
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