Economia
Não se enrole enquanto renegocia dívidas no Desenrola: como fugir dos maus negócios
Você está endividado e não sabe como sair dessa situação? Você já tentou negociar com os credores, mas não conseguiu um acordo justo? Está cansado de receber ligações de cobrança e de ter seu nome sujo no mercado, sem conseguir crédito na praça?
Se você respondeu “sim” a alguma das perguntas feitas acima, saiba que não está sozinho. Principalmente no Brasil, em que os índices de inadimplência são, historicamente, elevados. No entanto, pode ser que sua sorte tenha mudado, com a chegada do programa Desenrola.
O que é o Programa Desenrola Brasil
O Programa Desenrola Brasil, ou, Desenrola, é uma ação do governo federal para que brasileiros consigam a renegociação de dívidas bancárias e não bancárias, com início parcial já neste mês de julho.
O objetivo do programa é bem claro: combater a inadimplência no país, ajudando os brasileiros que se encontrem endividados a renegociarem e pagarem suas pendências financeiras, garantindo descontos e condições especiais para que isso seja possível.
Para participar, é preciso se adequar a uma das faixas de benefícios do programa, sendo que cada uma possui seus requisitos e facilidades para os participantes. As faixas são:
- Faixa I: quem recebe até dois salários-mínimos ou está inscrito no CadÚnico;
- Faixa II: para brasileiros com salários de até R$ 20 mil.
Além disso, cada uma das faixas possui suas próprias condições de pagamento e dívidas que serão aceitas ou não para renegociação. Para conferir mais, o governo federal disponibilizou um site, onde é possível esclarecer qualquer dúvida sobre o assunto.
Como não fazer um mau negócio no Desenrola
Mesmo com a premissa de que as renegociações serão voltadas a facilitar o pagamento das dívidas para sair da inadimplência, é importante ficar atento aos detalhes dos acordos feitos, já que algumas instituições podem ter alguns truques na manga.
Inclusive, a coordenadora do Programa de Serviços Financeiros do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim, falou para o programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, sobre o assunto, dando algumas dicas para evitar prejuízos futuros com as renegociações. Os principais tópicos foram:
- Mutirões de negociação: só valem a pena se for considerada a capacidade do consumidor pagar a dívida;
- Contas principais: o foco deve ser quitar as dívidas que impactam a vida e o bem-estar, como de luz, água e demais serviços essenciais;
- Calcular um bom negócio: não é preciso ser um economista para isso, já que o Banco Central disponibiliza uma calculadora para simular e ver o melhor negócio que consegue fazer;
- Planejamento: enquanto paga as dívidas, é importante restringir um pouco o consumo, preferencialmente evitando crédito enquanto não quitar as pendências.

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