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Agronegócio

Naturalmente do mal: planta descoberta no RJ pode ser prejudicial para o ecossistema

Entenda por que a espécie exótica pode se tornar invasora e quais os impactos e as medidas necessárias para a supervisão e o controle do caso.

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O Rio de Janeiro é conhecido por sua beleza natural e rica diversidade de flora e fauna. No entanto, algumas espécies exóticas, como a Kallstroemia tribuloides, representam uma ameaça potencial para o ecossistema local.

Originária da Caatinga, a espécie foi redescoberta após 146 anos na Cidade Maravilhosa e especialistas da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) identificaram que ela pode se tornar invasora e desequilibrar o ecossistema local.

Fonte: Alex Santos / Divulgação

Diferenças entre exóticas e invasoras

Para compreender a ameaça que a Kallstroemia tribuloides representa, é crucial entender a diferença entre espécies exóticas e invasoras.

Espécies exóticas

Espécies que não são nativas da região em que foram introduzidas, seja acidental ou intencionalmente. Nem todas as espécies exóticas se tornam invasoras. Muitas coexistem pacificamente com as espécies nativas.

Espécies invasoras

São as espécies exóticas que se reproduzem rapidamente e têm a capacidade de suprimir ou eliminar espécies nativas. São uma das principais causas de perda de biodiversidade e podem causar sérios danos aos ecossistemas locais.

Kallstroemia tribuloides: uma ameaça emergente no Rio de Janeiro

A Kallstroemia tribuloides, também conhecida como “Rabo-de-Calango”, é uma planta originária da Caatinga brasileira. No entanto, ela tem sido encontrada em áreas do Rio de Janeiro e apresenta características preocupantes:

  • Crescimento rápido: a planta tem a capacidade de crescer e se reproduzir rapidamente, competindo por recursos com as espécies nativas.
  • Tolerância à seca: a Kallstroemia tribuloides é altamente adaptada a climas áridos, o que lhe permite prosperar em regiões do Rio de Janeiro.
  • Produção abundante de sementes: cada planta é capaz de produzir um grande número de sementes que podem se espalhar facilmente pelo vento, solo ou água.

Riscos para o ecossistema local

  • Concorrência por recursos: essa planta exótica pode competir com espécies nativas por água, nutrientes e luz solar, prejudicando seu crescimento e reprodução.
  • Alteração do ambiente: a capacidade de crescimento rápido da Kallstroemia tribuloides pode levar à modificação do ambiente natural, afetando a fauna e flora locais.
  • Redução da biodiversidade: espécies invasoras, como essa planta, podem reduzir a diversidade de espécies nativas, o que é prejudicial para a saúde do ecossistema.

Regulamentações e controle da espécie

  • Autorização do governo: qualquer tentativa de controle ou erradicação da Kallstroemia tribuloides deve ser feita com a devida autorização das autoridades ambientais, a fim de evitar infrações legais e prejuízos ao ecossistema.
  • Monitoramento constante: é importante estabelecer programas de monitoramento para detectar a presença e a disseminação dessa espécie invasora e tomar medidas de controle apropriadas, quando necessário.
  • Educação ambiental: promover a conscientização entre a população local sobre a importância de evitar a introdução de espécies exóticas e agravar o problema das invasoras é essencial.

A presença da Kallstroemia tribuloides no Rio de Janeiro é um lembrete das consequências potenciais da introdução de espécies exóticas em ecossistemas nativos.

No caso dessa planta, medidas de controle regulamentadas e autorizadas pelo governo são essenciais para proteger o ecossistema local e garantir a biodiversidade da região.

Jornalista, apaixonada por escrita desde pequena me encontrei no universo da comunicação digital. Já escrevi sobre diversos assuntos e minha missão é levar informação e conhecimento de forma simples e objetiva para o leitor, seja ele quem for!

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