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Nissan pede US$95 mi em processo contra Ghosn por danos financeiros

Ghosn, que está no Líbano desde janeiro depois de fugir do Japão, nega qualquer irregularidade.

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O início de um julgamento civil em Yokohama, Japão, no qual a Nissan pede 10 bilhões de ienes (95 milhões de dólares) em um processo por danos aumentou nesta sexta-feira os problemas jurídicos do ex-presidente da empresa, Carlos Ghosn.

“As ações judiciais iniciadas hoje fazem parte da política da Nissan de responsabilizar Ghosn pelos danos e perdas financeiras incorridas pela empresa devido à (sua) má conduta”, comunicou a Nissan.

Ex-presidente também da montadora francesa Renault, Ghosn está no Líbano desde janeiro, depois de fugir do Japão antes de ser condenado. Mesmo assim, ele nega qualquer irregularidade.

A acusação dos promotores, que prenderam Ghosn há dois anos, é de ocultação do equivalente a 88,6 milhões de dólares em compensações financeiras, com o executivo tendo enchido os bolsos às custas da Nissan por meio de pagamentos de 5 milhões de dólares a uma concessionária de automóveis no Oriente Médio e transferência temporária de perdas financeiras pessoais para as contas da montadora.

Em comunicado, a Ghosn disse que o “processo civil da Nissan é uma extensão da investigação interna extremamente irracional com intenções sinistras por parte da administração da Nissan e as prisões e acusações injustificadas pelos promotores públicos”.

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