Nova patente da Xiaomi detecta mentiras pela pupila dos olhos

A marca chinesa Xiaomi obteve um registro de patente que prevê o desenvolvimento de um dispositivo com poderes de detecção de mentiras a partir dos movimentos das pupilas.

Seria uma espécie de atualização dos poderes dos famosos polígrafos, equipamentos utilizados para essa finalidade,  mas que são bem antigos, datados de 1921.

Ao que parece, a fabricante de eletrônicos da China deseja aprimorar esse poder de detecção e tornar tudo mais prático e rápido, conforme as demandas atuais.

Acesso

Até então, o que se sabe é que a Xiaomi recebeu o registro da patente para método de polígrafo, dispositivo, terminal móvel e meio de armazenamento. Isso concede à empresa direitos de propriedade intelectual sobre o método e a tecnologia.

O resumo do documento descreve o mecanismo como projetado para uso em um terminal móvel, e é inevitável a pergunta: Será que o acesso a essa nova tecnologia será possível pelos aparelhos celulares da marca?

Como funciona

A novidade envolve uma câmera telefoto pan-tilt, utilizada para capturar imagens do rosto e rastrear o movimento da pupila durante todo o processo de detecção de mentiras.

O método prevê o ajuste do ângulo de disparo da câmera para focar o rosto da pessoa que está sendo testada. Dessa forma, é possível que a pan-tilt capture a imagem e acompanhe o movimento das pupilas, ao mesmo tempo.

A análise da movimentação é o que determinará se a pessoa atende ou não a uma condição específica de mentira.

Possibilidades de uso

Como a patente descreve o dispositivo como algo que pode ser integrado a um terminal móvel, é possível que ele seja aplicado aos smartphones.

Bastaria habilitar uma função na câmera do celular para detecção de mentiras simples, o que, com certeza, seria interessante do ponto de vista da experiência do usuário com o dispositivo.

Indicativos de mentira

Estudos sobre o assunto indicam que, quando uma pessoa mente, as pupilas dilatam de 4% a 8% de diâmetro. Além disso, ela tende a piscar os olhos até oito vezes mais do que a taxa de piscadas do momento antes de ser submetida a um questionamento.

Todos esses sinais são vistos como respostas fisiológicas e potenciais indicadores de que a pessoa não está dizendo a verdade.