Novo benefício do governo poderá pagar mais R$ 250. Descubra se você tem direito

Está em análise na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 1084/22, que cria o chamado vale-sacolão no valor de R$ 250. A proposta tem como objetivo garantir que a população de baixa renda tenha acesso a alimentos básicos, como verduras e legumes.

A inclusão vegetais dieta é importante para todas as pessoas porque esses itens são muito saudáveis, nutritivos e fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Porém, a maioria das pessoas em vulnerabilidade socioeconômica não tem acesso a frutas e verduras frescas e de qualidade, já que o valor desses ingredientes pode ser bem alto.

Auxílio sacolão

Se aprovado, o valor mensal de R$ 250 será destinado a famílias do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com renda de até um salário mínimo (R$ 1.320). O benefício poderá ser usado exclusivamente na compra de frutas e alimentos básicos em supermercados.

A proposta diz que o governo deverá reservar no Orçamento da União o dinheiro necessário para estabelecer parcerias com comércios que fornecem itens de alimentação. Veja o que afirma o autor da proposta, deputado José Nelto (PP-GO):

“Em razão da pandemia da Covid-19, cresceu o número de brasileiros sem acesso à comida em um cenário de extrema pobreza. É de suma importância a adoção de medidas para ofertar alimentação adequada à população, fornecendo ao menos o essencial.”

Quando o auxílio sacolão começará a ser pago?

O Projeto de Lei tramita em caráter conclusivo e ainda aguarda análise das comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Após essa etapa, ele será enviado ao Senado e, por fim, irá para sanção do presidente da República. Somente quando a lei for publicada, benefício entrará em vigor e o repasse do auxílio-sacolão poderá ocorrer.

Como se tornar elegível?

Para se tonar elegível, é preciso se cadastrar no CadÚnico, um sistema do governo federal reúne informações de famílias de baixa renda. Ele é a principal porta de entrada para programas sociais como o Bolsa Família, a Tarifa Social e outras dezenas de iniciativas.

A inscrição é feita em qualquer unidade de atendimento do Cadastro Único ou do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). É necessário levar alguns documentos pessoais, como RG, CPF, comprovante de residência e certidão de nascimento ou casamento.