Novo Bolsa Família: Trabalhadores de aplicativos serão beneficiados? Descubra

O relançamento do Bolsa Família trouxe diversas novidades para os beneficiários, e isso tem gerado diversos questionamentos na população, tanto para aqueles que já estão inscritos no programa quanto aqueles que desejam se inscrever, porém não sabem se estão dentro das regras.

No dia 1º de março, o governo anunciou todas as mudanças que o novo Bolsa Família traria para os participantes, e uma delas é a liberação do benefício para pessoas com renda fixa, desde que ela se encaixe entre a renda per capita definida pelo programa.

Os motoristas de aplicativo, como Uber, ficam em dúvida se essa regra vale para eles, porém, conforme o anúncio do governo, estes profissionais podem, sim, receber o benefício, desde que, é claro, se encaixem no corte de renda estipulado.

Para ter direito ao Bolsa Família, é preciso que as famílias estejam em situação de pobreza ou extrema pobreza, ou seja, tenham renda per capita de, no máximo, R$ 218. Sendo assim, quem se encaixa nessa regra pode ser elegível para o programa.

Algumas outras regras precisam ser cumpridas, como a família estar inscrita no Cadastro Único e com ele atualizado, e as crianças em idade escolar estejam estudando, com frequência mínima de 60% a 75%, dependendo da idade.

Outra exigência que passou a ser exigida no governo Lula é que as crianças estejam com a carteira de vacinação em dia, inclusive com a dose da vacina contra o Corona Vírus, bem como as gestantes estejam com o pré-natal em dia.

Valor do novo Bolsa Família

O novo Bolsa Família mantém o valor da parcela em R$ 600, porém, agora também conta com valores extras para crianças e gestantes. Cada criança menor de seis anos receberá o total de R$ 150 acrescentados no pagamento, limitado a duas crianças por família contemplada.

Isso acontece também para crianças e adolescentes com idade entre sete e 18 anos, para eles o acréscimo será de R$ 50, mesmo valor pago as gestantes que estejam em dia com o pré-natal.

Pente-fino

O aumento do valor do benefício só foi possível depois do corte de famílias irregulares do programa. Mais de 1,4 milhão de famílias estavam recebendo o benefício sem estarem dentro das regras do programa, ou por falta de atualização de dados, ou por fraude na hora da inscrição.

Após averiguar a situação, as famílias que não se encaixavam tiveram a inscrição cancelada, abrindo espaço para 700 mil famílias que aguardavam na fila de espera e cumpriam as regras do programa.