Novo programa de transferência de renda atenderá 26 ou 27 milhões de brasileiros

Nesta quinta-feira, 6, em live promovida pela Fundación Internacional para la Libertad (FIL), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o novo programa de transferência de renda do governo atenderá 26 ou 27 milhões de brasileiros.

Segundo Guedes, o benefício será destinado a 20 milhões de pessoas já cadastradas no Bolsa Família, mais outros seis ou sete milhões de indivíduos que “realmente necessitam”. Todos estão no meio dos 38 milhões de “invisíveis” que foram localizados por meio da distribuição do auxílio emergencial. Quanto aos outros 32 milhões, o plano é implementar um novo sistema de empregos formais ou proporcionar condições que permitam a geração de renda, por meio do microcrédito.

O ministro complementou a sua fala alegando que o auxílio de R$ 600 é insustentável e que o novo programa de renda mínima deve ser arcado com o enfoque nos programas sociais já existentes. Ele também comentou que, caso haja novos impostos, eles serão para substituir os atuais tributos “estúpidos”, tal como os que incidem sobre a folha de pagamentos.

O Ministro da Economia evitou projetar a taxa de crescimento da economia brasileira ao término do mandato, mas argumentou que crê na expansão já em 2021. De acordo com ele, a pandemia eliminou um ano da estratégia da reforma da economia, mas o intuito é dar continuidade com a criação de novos marcos legais.

O representante prevê que, daqui a uma ou duas semanas, o projeto do gás natural será aprovado pelo Congresso, proporcionando um “choque de energia barata”. Além desse, demais projetos estão na fila, como a privatização de quatro ou cinco empresas e as reformas dos marcos do petróleo e cabotagem.