Economia
O Inacreditável Efeito da Proibição de Scooters Elétricas em Paris
Apesar da permissão para scooters elétricas privadas, a remoção das compartilhadas em Paris leva a desdobramentos inesperados.
No começo deste ano, Paris tomou uma decisão audaciosa ao proibir o uso das scooters elétricas compartilhadas, enquanto as de uso privado continuavam permitidas: uma medida que gerou grande expectativa e debate.
A proposta de banir as scooters elétricas compartilhadas surgiu no final do ano anterior, como resposta às reclamações crescentes de uma parcela da população que criticava seu uso amplo pela cidade.
A votação sobre essa proibição ocorreu no início do ano, e a maioria dos votantes naquele dia apoiou a medida, apesar de uma participação eleitoral muito baixa – apenas 7% dos eleitores registrados em Paris votaram a favor.
Crescimento surpreendente no uso de bicicletas compartilhadas
Contra todas as expectativas, que previam um possível retorno ao uso de veículos maiores após a proibição, um estudo recente revelou que a medida teve um efeito fortalecedor sobre o uso de bicicletas compartilhadas sem estação.
Uma comparação entre os níveis de utilização de bicicletas e scooters sem estação em setembro de 2022 e outubro de 2022 mostrou que, embora o número total de viagens tenha diminuído ligeiramente devido à retirada das scooters elétricas compartilhadas, o uso de bicicletas sem estação disparou, dobrando em apenas um ano.
De aproximadamente 750.000 viagens em setembro de 2022, o número saltou para quase 2 milhões em setembro de 2023.
Futuro da micromobilidade em Paris
Esses dados indicam que, apesar da proibição das scooters elétricas compartilhadas, os habitantes de Paris continuam buscando opções de mobilidade compartilhada, agora mudando seu foco para as bicicletas.
Menos de um ano depois da proibição das scooters elétricas compartilhadas, uma mudança clara para outras formas de mobilidade compartilhada é evidente na cidade. Embora as scooters não sejam mais uma opção, a micromobilidade em Paris continua forte.
Resta a questão: os parisienses adotarão uma postura igualmente restritiva contra o crescente número de dispositivos de mobilidade sem estação, o que poderá determinar o futuro das bicicletas na cidade.

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