Economia
O que fez o azeite de oliva virar item de luxo na prateleira?
O item já é conhecido há milênios pela humanidade, mas seus valores estão encarecendo cada vez mais.
Ultimamente, diversos consumidores estão notando um encarecimento incomum nas garrafas de azeite de oliva compradas em supermercados e demais estabelecimentos comerciais. Muitos se perguntam se isso se trata de um fenômeno localizado, mas, ao que parece, o problema está globalizado.
Apesar de muitos empresários tentarem proteger seus clientes dos aumentos abusivos a qualquer custo, está se tornando cada vez mais difícil não repassar os gastos extras ao consumidor final. Muitos, inclusive, planejam aumentar os preços de 10% a 15% em suas lojas no próximo ano.
Mas, afinal, o que está acontecendo para justificar essa inflação do produto? Hoje, vamos entender um pouco mais sobre as causas dessa crise, porque isso não se trata de algo isolado. Então, continue acompanhando o texto e vá preparando o seu bolso!
Por que o produto está encarecendo?
O azeite de oliva é uma commodity comercializada em todo o mundo. Portanto, alguns eventos nocivos ocorridos em determinados países líderes de produção acabam repercutindo negativamente por diversas localidades, até mesmo as mais distantes.
Por exemplo, uma grave seca ocorrida na Espanha, que atualmente é o maior produtor do item, devastou uma grande parte das colheitas mais recentes. Seguidamente, nações importantes como Grécia, Itália e Portugal também foram afetadas pelo mau tempo.
Assim, países como os EUA importam praticamente todo o azeite consumido pela sua população, e a maioria dos produtos vem justamente da Europa. Isso acabou resultando em uma grande elevação de preços, bastante acima de US$ 9 mil por tonelada métrica.
Consequentemente, isso refletiu-se em um grave inflacionamento das garrafas comercializadas em terras norte-americanas, lembrando que tal insumo é amplamente utilizado para cozinhar e preparar alimentos considerados mais saudáveis.
Antes dessa crise, 750 mililitros de óleo extravirgem da Bertolli custavam em torno de US$ 9 no mês de outubro de 2022. Agora, o mesmo insumo está saindo por quase US$ 11, o que representa um aumento de quase 22%, conforme alerta o IRI, um importante provedor de informações da área.
Por fim, o sul europeu é responsável por mais da metade da produção global, representando para o azeite o que o Oriente Médio significa para o petróleo. Portanto, a previsão para as safras deste mês não são nem um pouco animadoras.
De acordo com a Comissão Europeia, a produtividade da Espanha e da Itália, entre outros países do continente, apresentaria uma recuperação baixa ante ao declínio de 40% apresentado na última colheita. Isso fará com que o fornecimento seja limitado e os valores infelizmente subam ainda mais em todo o planeta.
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