Automobilística
O que muda para quem dirige por app? proposta sugere CLT para motoristas de Uber
Projeto de Lei elaborado pelo Ministério do Trabalho já foi enviando ao Congresso.
Atualmente, milhares de brasileiros trabalham como motoristas de aplicativo, seja para complementar a renda ou como fonte principal de ganhos. Agora, esse tipo de trabalho poderá em breve obter uma regulamentação.
No dia 04/03 (segunda-feira), o presidente Lula (PT) efetuou a assinatura de um projeto de lei para tratar dessa questão e encaminhou o texto ao Congresso depois de vários meses de negociações com empresas e sindicatos.
Porém, mesmo que a medida seja aprovada, isso não significa que os profissionais ganharão vínculo empregatício com as plataformas do setor, como a 99 ou o Uber. Em resumo, os condutores não terão carteira assinada para desempenhar suas atividades.
O que deve mudar se o projeto for aprovado?
A iniciativa criará uma nova categoria de trabalho que abrangerá os motoristas, e ela se chamará “trabalhador autônomo de plataforma“. Com a profissão regulamentada, alguns direitos serão assegurados, como remuneração mínima, piso por hora trabalhada e inclusão previdenciária.
Além disso, o texto prevê a implementação de um pagamento de R$ 32,10 por hora, desconsiderando o tempo de espera entre as corridas, ou um repasse mínimo de R$ 1.412, caso o indivíduo complete 8 horas efetivamente trabalhadas.
Dentro deste valor, está incluso o montante de R$ 24,07 para cobrir gastos como uso do celular, manutenção, gasolina e impostos. Assim, R$ 8,03 é a cifra paga pelo serviço prestado por hora.
Isso quer dizer que uma pessoa que dirigir por 22 dias mensalmente, durante 8 horas, irá ganhar no mínimo R$ 5.649,60, com um ressarcimento pelos custos e a prestação de serviços inclusos.
O PL prevê ainda 7,5% de contribuição sobre o lucro efetivo ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a fim de garantir a aposentadoria. Além disso, haverá um tempo máximo de atuação nos apps, que será de 12 horas por dia no mesmo sistema.
Por fim, as mulheres terão direito ao auxílio-maternidade e a outros benefícios semelhantes. Os sindicatos também serão capazes de negociar diretamente com as empresas, uma vez que a categoria até então não possuía representação formal.

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