Os bancos facilitam o uso de nome social em cartões dos clientes

Os bancos tem começado a facilitar o uso do nome social para pessoas trans e travestis no Brasil, ainda mais nos cartões de crédito e débito. O decreto nº 8.727, do ano de 2016, garante que a utilização de nomes sociais nas instituições da administração pública federal, autarquias e fundações possam ser utilizados de forma legal.

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A ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços) afirmou que, mesmo que não exista uma lei que obrigue as entidades privadas a usarem o nome social, diversos dos emissores de cartões, no caso os bancos e fintechs do Brasil, fazem essa alteração.

Dos dez bancos que deram entrevista, seis deles permitem que seja atualizado com o nome social nos cartões de crédito e débito, que são os casos do Nubank, C6 Bank, Santander, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil. Os outros quatro bancos que foram questionados não deram retorno, que são a Caixa Econômica Federal, BMG, Banco Inter e Banco Pan.

Para Symmy Larrat, atual presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos), ter o seu nome social no cartão ou nas próprias correspondências evita constrangimentos e desburocratiza o atendimento.

“Todos os bancos poderiam adotar essa política, pois facilita o acesso, inclusive para que o processo seja feito pelos meios digitais, não precisar ir a uma agência física, onde quase nem existem mais”, disse Symmy em entrevista.

Os clientes do Banco do Brasil conseguem realizar essa inclusão do nome social em múltiplos cartões, seja crédito, débito e também os pré-pagos desde o ano de 2016.