Economia
País da América do Sul que mais crescerá economicamente até 2026 não é o Brasil
Banco Mundial projeta um crescimento econômico moderado para a América do Sul entre 2025 e 2026.
As expectativas econômicas para 2025 e 2026, divulgadas pelo Banco Mundial, traçam um cenário de crescimento moderado para a América do Sul. Embora o crescimento global deva se manter em 2,7%, a região enfrenta desafios específicos.
A estabilidade econômica global ainda é frágil, com previsões de crescimento insuficientes para garantir um desenvolvimento contínuo e sustentável.
Obstáculos como incertezas políticas, mudanças no comércio internacional, tensões geopolíticas e desastres naturais exacerbam o cenário complexo.
Nesse contexto, Guiana surge como destaque regional, projetando um crescimento econômico significativo nos próximos anos, enquanto outras nações sul-americanas enfrentam desafios mais pronunciados.
Guiana: o protagonismo do petróleo
A Guiana espera um aumento econômico de 12,3% em 2025 e 15,7% em 2026, impulsionado pela exploração de petróleo.
Desde que a ExxonMobil iniciou sua produção no país em 2019, a extração atingiu 645 mil barris diários em 2024. Este impulso petrolífero posiciona a Guiana como o quinto maior exportador de petróleo da América Latina.
Além do petróleo, o governo investe em infraestruturas e programas sociais para diversificar a economia e assegurar que a riqueza gerada beneficie toda a população. Tais iniciativas incluem melhorias na educação, saúde e transportes, bem como incentivos para atrair investimentos em setores como agricultura e turismo.
E os outros países da região?
Brasil, a maior economia da região, enfrenta uma desaceleração, com crescimento estimado em 2,2% devido a políticas monetárias restritivas. Argentina começa a se recuperar da recessão, com um crescimento previsto de 5% para este ano.
Chile e Peru dependem significativamente da demanda chinesa, tornando-se vulneráveis a flutuações econômicas daquele país.
Desafios por país
- Brasil: crescimento limitado pela política fiscal restritiva.
- Argentina: recuperação econômica após anos de recessão.
- Colômbia: crescimento sustentado pelo consumo e investimento privado.
- Peru: impulsionado pela mineração, enfrenta moderação no consumo interno.
Em termos gerais, a América do Sul enfrenta riscos contínuos, como inflação elevada e políticas monetárias restritivas. A dependência da demanda chinesa por produtos básicos é uma preocupação constante para países como Chile e Peru.
A análise do Banco Mundial sugere que medidas para diversificar as economias e mitigar riscos externos são críticas para alcançar uma trajetória de crescimento sustentável na região.
A atenção às diversidades culturais e econômicas de cada país torna-se crucial para entender melhor as dinâmicas e planejar soluções eficazes.

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