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País veta uso de redes sociais para menores de 16 anos; entenda a decisão

Austrália aprova lei que proíbe menores de 16 anos de usarem redes sociais; empresas que descumprirem serão multadas.

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A Austrália tornou-se o primeiro país do mundo a proibir menores de 16 anos de usarem redes sociais. A lei, aprovada em 28 de novembro de 2024, impede que crianças e adolescentes criem contas ou acessem conteúdos publicados nessas plataformas.

Além da restrição, a nova lei impõe sanções rigorosas às empresas de mídia social que descumprirem a regra. As plataformas que permitirem o cadastro de menores de 16 anos poderão ser multadas em até 49,5 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 200 milhões).

Para que as empresas tenham tempo para se adaptar, as penalidades começarão a ser aplicadas apenas em 2026.

A justificativa da lei e o impacto nas redes sociais

Austrália proíbe menores de 16 anos de usarem redes sociais, tornando-se o primeiro país do mundo a adotar a medida. (Foto: lumineimages/Canva Pro)

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, declarou que a decisão visa proteger a saúde mental dos jovens.

“Sabemos que algumas crianças encontrarão soluções alternativas, mas estamos enviando uma mensagem clara às empresas de mídia social para que melhorem suas atitudes”, afirmou em entrevista à Reuters.

Entre as plataformas impactadas estão Instagram, Snapchat, TikTok e X (antigo Twitter). Já aplicativos de mensagens privadas, como WhatsApp, e serviços de vídeo, como YouTube, não entram na regra.

Como os pais podem proteger os filhos nas redes sociais?

A proibição não substitui o papel dos pais na educação digital dos filhos. Criar um ambiente de diálogo aberto pode fazer a diferença, permitindo que crianças e adolescentes compreendam os riscos das redes sociais e desenvolvam um uso mais consciente da tecnologia.

O controle parental também pode ser um aliado. Muitas plataformas oferecem ferramentas para monitorar o tempo de uso, restringir conteúdos inadequados e até bloquear determinados aplicativos. Definir regras claras sobre horários e limites ajuda a equilibrar o acesso à internet com outras atividades do dia a dia.

Por fim, incentivar momentos offline é outro passo importante. Esportes, leitura e encontros presenciais com amigos contribuem para um desenvolvimento mais saudável e reduzem a dependência do ambiente digital.

Em um mundo cada vez mais conectado, a presença ativa dos pais na vida online dos filhos pode ser mais eficaz do que qualquer regulamentação.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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