Papel alumínio: amigo ou inimigo? Aprenda a armazenar corretamente

Em nosso dia a dia, é comum prepararmos alimentos em maior quantidade do que realmente consumimos em seguida. Contudo, nunca nos preocupamos muito com desperdícios, pois temos quase sempre a possibilidade de armazenar a comida que sobrou na geladeira.

Há muitos modos de guardarmos os alimentos que, já retirados de suas próprias embalagens, não serão consumidos naquele momento. Uma dessas formas é o papel alumínio, opção prática e barata, mas que está muito longe de ser a melhor, segundo especialistas.

A informação pode ser um pouco surpreendente, mas vamos explicar. A primeira preocupação dos especialistas é a alta possibilidade de contaminação, uma vez que não se trata de um material hermético, não sendo capaz de impedir a entrada e o contato de bactérias com os alimentos.

Esse fato aumenta muito o risco de contaminação. Além disso, o alumínio é um elemento muito reativo que, em contato com alimentos salgados ou mais ácidos, pode ocasionar uma reação química.

Estudos recentes também demonstram que uma alta ingestão de alumínio pode causar diversos problemas de saúde, especialmente distúrbios neurológicos.

Além dos efeitos na própria saúde humana, o papel alumínio não é biodegradável, sendo um grande problema para o meio ambiente. Pensando no futuro do nosso planeta, certamente, embalagens de vidro ou plástico são melhores alternativas.

Então, qual é a melhor forma de armazenamento de alimentos, se o papel alumínio não é uma opção boa e saudável?

Em primeiro lugar, aguarde que o alimento alcance a temperatura ambiente. Em seguida, guarde-o em embalagens e recipientes de vidro ou de plástico mais rígido que tenham tampas herméticas.

Vale lembrar que, mesmo que o alimento seja armazenado da forma correta e mesmo ficando na parte mais refrigerada da geladeira, ele deve ser consumido em até 3 a 4 dias. Por outro lado, no congelador ou no freezer, a comida pode ficar guardada por tempos maiores.