Para o retorno do Bolsa Família, programa deve passar por pente-fino

O retorno do Bolsa Família é um dos principais projetos do futuro presidente Luiz Inácio Lula, do PT. Com o intuito de viabilizar os pagamentos aos que mais necessitam, o governo irá precisar realizar um pente-fino no programa.

Devido aos números de famílias compostas por apenas um integrante, acredita-se que houve uma distorção no CadÚnico nos últimos anos.

Segundo os últimos dados divulgados, cerca de mais de 5 milhões de brasileiros, considerados integrantes de famílias unipessoais (formadas por apenas um membro), receberam o Auxílio Brasil no mês de agosto.

Entretanto, há menos de um ano, em novembro de 2021, o número era de 2,2 milhões. O Ministério da Cidadania está de olho nesses números e já está providenciando uma análise nos cadastros dessas famílias cadastradas ou que tiveram seus dados atualizados a partir de 11/2021.

Como dito anteriormente, para dar prosseguimento e conseguir retornar ao Bolsa Família, o governo irá realizar um pente fino a partir do próximo ano, averiguando as situações e interrompendo todo pagamento considerado indevido.

Outra mudança que deve acontecer, é a questão da desigualdade dos valores recebidos pelos beneficiários do Auxílio Brasil. O futuro governo critica a distribuição do atual presidente, onde famílias unipessoais recebem o mesmo valor que uma família com mais membros.

Lula pretende focar os pagamentos do benefício baseado nas rendas per capitas dos inscritos, além disso, ele deseja manter o valor do auxílio em R$ 600, pagar um adicional de R$ 150 para famílias com crianças menores de 6 anos (o valor é válido para cada criança da família).

Mas, para tudo isso ser possível, o futuro governo espera a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição).