Economia
Para reduzir inflação, governadores apostam em vale-gás, ICMS e alimentos
Apesar de não resolver de forma definitiva as altas dos preços, medidas buscam aliviar os impactos sentidos pelo consumidor.
A subida da inflação fez com que governadores começassem a investir em políticas públicas com o intuito de minimizar os impactos enxergados nos preços de combustíveis, alimentos e serviços públicos. Dentre as ações sociais, existe o subsídio para a compra de gás de cozinha, proposta para reduzir o ICMS e diminuição no preço de itens que compõem a cesta básica.
Leia mais: Do barril para os postos: Como o preço da gasolina chegou a R$ 7?
De acordo com analistas, mesmo que as medidas não sejam a solução definitiva para a inflação, elas podem, de certa maneira, amenizar os impactos sofridos pela população, sobretudo no caso de famílias de baixa renda. Somado a isso, tais medidas também podem gerar a identificação de com eleitor, resultando em votos para as eleições do próximo ano.
Vale Gás
Cerca de sete governadores já se mobilizaram para criar programas de transferências de renda para compra do gás de cozinha, por exemplo. O produto foi um dos que sofreram mais reajustes com o aumento do petróleo e a alta do dólar. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), seu valor de mercado ultrapassa R$ 100 em 16 estados.
Em São Paulo, o tucano João Dória anunciou em julho um investimento de R$ 30 milhões no programa Vale Gás, que prevê o pagamento de três parcelas no valor de R$ 100 para 100 mil famílias conseguirem adquirir o produto durante a pandemia.
Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, sancionou recentemente uma lei que libera uma vale gás com valor entre R$ 50 e R$ 80 aos beneficiários do programa Supera RJ. O governador do Ceará, Camilo Santana, também já instaurou no estado uma ajuda de custo para que famílias carentes possam comprar um botijão de forma mais facilitada.
Alimentos e ICMS
Os governadores de alguns estados também tem investido na redução dos preços dos alimentos. Como no caso do governador Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, que encaminhou à Câmara Legislativa uma proposta para incluir 14 itens na cesta básica. Entre eles o óleo, carnes e manteiga.
Enquanto isso, no Paraná, o governador Ratinho Junior decidiu isentar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de diversos produtos, como o feijão, leite, açúcar, arroz, café e farinha de trigo.
Em relação ao ICMS dos combustíveis, um dos temas mais debatidos hoje em dia, o atual governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou a redução do tributo no estado sobre o preço da gasolina, que caiu de 30% para 25%. Já no Espírito Santo, sob gestão de Renato Casagrande, a medida adotada para a alta dos combustíveis foi a paralisação do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), usado como base de cálculo para definir o ICMS.
Apesar das tentativas, de acordo com economistas, a redução de impostos sozinha não é capaz de resolver o problema da inflação, visto que um dos motivos para a subida no preço dos combustíveis está relacionado com a alta do dólar e na cotação internacional do barril de petróleo.

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