Passageiros podem dar adeus às máscaras em aviões e aeroportos; Anvisa derruba obrigatoriedade

Para aqueles que tem viagem marcada, ótimas notícias! A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tirou a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões.

O anúncio foi feito no dia 1º de março, última quarta-feira, e deverá ser oficial a partir da publicação no Diário Oficial da União. Entre 40 países da América Latina, o Brasil era o único que ainda mantinha o uso de máscaras obrigatório em ambientes como aeroportos e aviões.

Essa decisão só foi tomada devido à proposta do diretor Daniel Pereira, a qual, em reunião, a Diretoria Colegiada da Anvisa analisou e acatou.

O uso das máscaras se tornou obrigatório em aviões e aeroportos em dezembro de 2020. Em 17 de agosto de 2022, essa medida foi retirada, mas, em decorrência do aumento dos casos de covid-19, a medida retornou a ser obrigatória no final de 2022.

A não obrigatoriedade do uso de máscaras se dá devido a um cenário muito mais favorável, em que os números de casos de covid-19 se mantêm baixos.

Medidas que continuam

Ainda assim, medidas para conter a contaminação em aeronaves ainda serão utilizadas. Como, por exemplo, o desembarque por fileiras e também o processo para a higienização do avião.

As companhias aéreas também devem estar preparadas para oferecer máscaras caso algum passageiro apresente sintomas suspeitos e que podem vir a causar contaminação.

Casos confirmados da doença continuarão a ser impedidos de viajar nas aeronaves das companhias aéreas.

Mesmo com as medidas tomadas pelas agências aéreas, é importante entender que a não obrigatoriedade não impede a utilização máscaras, caso isso deixe o passageiro mais confortável em suas viagens. O uso apenas deixará de ser obrigatório, mas, ainda assim, permanece sendo recomendado.

Métodos de proteção individual, como lavar as mãos, o uso do álcool em gel e manter distância, quando possível, de outros passageiros, ainda são bem-vindos e podem ser utilizados se o passageiro assim decidir.

E assim como aconteceu em 2022, a medida poderá ser revista, a depender do cenário no qual o país se encontrar.

Daniel Pereira ainda afirma que a Anvisa:

“Segue forte, vigilante e comprometida com sua nobre missão de proteger a saúde de todas as pessoas, adotando as ações necessárias nas situações de recrudescimento ou de arrefecimento da covid-19, sempre com vistas à melhoria do bem-estar social da população brasileira e em prestígio da vida.“