Pedágio sem cancela: veja como passar pelo Free Flow sem levar multa

O pedágio sem cancela, conhecido como eletrônico ou free flow, começa a se popularizar no Brasil e promete revolucionar a forma como os motoristas transitam pelas estradas.

Desde 2023, essa tecnologia foi implementada em rodovias específicas, inclusive na BR-101 no Rio de Janeiro e na SP-33 em Itápolis e Jaboticabal, além de alguns trechos em Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Ainda em fase inicial, o pedágio eletrônico pretende substituir todas as praças convencionais até 2030, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A inovação elimina a necessidade de paradas bruscas e permite que os veículos passem livremente enquanto sensores e câmeras capturam as informações necessárias para a cobrança.

Pedágios eletrônicos têm substituído os modelos com cancela – Imagem: reprodução/Red John/Unsplash

Funcionamento do pedágio eletrônico

O principal atrativo do pedágio sem cancela é a fluidez no tráfego. O veículo mantém sua velocidade regular e as informações da passagem são registradas automaticamente.

Motoristas com tags como Sem Parar ou ConectCar podem usufruir de descontos e pagamentos automáticos.

Como passar pelo Free Flow sem ser multado

A taxa de inadimplência nos pedágios sem cancela no Brasil é baixa, já que apenas 8% dos motoristas ainda não se adaptaram.

Aplicativos, como o da CCR, oferecem a possibilidade de consultar e pagar os débitos pendentes. O site da concessionária também permite verificar as cobranças por meio da placa do veículo.

Prazo e penalidades

Para evitar multas, os motoristas têm até 30 dias após a passagem para efetuar o pagamento. Apenas o trecho percorrido é cobrado, e é possível contestar cobranças não reconhecidas.

Além disso, as imagens da passagem ficam armazenadas por 90 dias. O não pagamento resulta em autuação por evasão, uma infração grave que adiciona cinco pontos à carteira, além de multa de R$ 195,23.

Cuidado com golpes!

Com a popularização do pedágio eletrônico, surgem golpes semelhantes aos do IPVA. Exemplo disso são casos em que criminosos enviam boletos falsos e desviam o dinheiro das concessionárias.

Para evitar fraudes, é crucial verificar as informações no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito ou nos serviços oficiais das concessionárias.