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Automobilística

Perigo em duas rodas: como o aumento do uso de motos no transporte de passageiros pode ser prejudicial

Apesar de ser uma alternativa mais econômica, usar motos como passageiro pode trazer muitos riscos. Entenda mais.

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Atualmente, com os preços praticados nos serviços dos já tradicionais aplicativos de transporte, como Uber e 99, passageiros estão buscando alternativas mais econômicas. Inclusive, os próprios aplicativos estão oferecendo a opção de moto, como o já conhecido serviço de mototáxi.

No entanto, andar na garupa e Uber Moto e 99 Moto, por mais que realmente seja uma opção rápida, barata e conveniente para se locomover, principalmente nas grandes cidades, traz muitos riscos para a segurança e a saúde dos passageiros.

Tanto é que os serviços de transporte remunerado de passageiros por aplicativo operado com motocicletas são até mesmo considerados ilegais em algumas cidades e são cada vez mais pauta de estudo e questionamento pelas autoridades e especialistas em mobilidade urbana.

Os riscos de usar motos como alternativa de transporte

O problema, que fique claro, não são as motos em si, já que os motociclistas possuem o conhecimento técnico de como operar o veículo, se equilibrar e pressupõe-se que estejam de acordo com as normas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como o uso de capacetes adequados e afins.

No entanto, quando pensamos nos passageiros, nem todos possuem as capacidades de se segurar da maneira adequada na garupa, o que pode causar desequilíbrio e, consequentemente, dificultar a condução da moto por parte do condutor.

Além disso, existem riscos, na prática, de usar a motocicleta para transporte de passageiros, como os que seguem:

  • os capacetes fornecidos podem não estar devidamente higienizados, podendo transmitir doenças;
  • os capacetes podem não se adequar ao tamanho da cabeça dos passageiros;
  • os veículos podem estar em mau estado de conservação e não suportar mais uma pessoa;
  • os coletes refletivos — quando oferecidos — podem estar sujos ou rasgados.

Todas essas situações aumentam o risco, já inerente, do trânsito em motocicletas, que, ao contrário dos carros, não possuem um para-choques para absorver o impacto, no caso de colisões.

Desse modo, é preciso ter consciência dos perigos de andar na garupa de motos de aplicativo e, sempre que possível, buscar alternativas mais seguras e sustentáveis para deslocamento urbano. Algumas opções são a bicicleta, a caminhada e o transporte público.

Em nota, a Uber se posicionou:

A Uber incentiva o respeito aos princípios de segurança viária em campanhas e comunicações com os parceiros. A empresa possui parceria com uma consultoria de segurança viária para produzir materiais educativos e de prevenção de acidentes. Além disso, a empresa mantém um recurso para limitar o tempo que os parceiros podem dirigir online pelo aplicativo no Brasil.

A ferramenta, desenvolvida em colaboração com organizações globais de segurança no trânsito, envia notificações ao motorista quando ele se aproxima do limite de 12 horas online conduzindo o veículo em um único dia. Atingido esse limite, ele é automaticamente desconectado e não consegue utilizar o aplicativo pelas seis horas seguintes.

Vale ressaltar ainda que todas as viagens na plataforma Uber contam com uma série de recursos de segurança e também são cobertas por um seguro para acidentes pessoais, que cobre despesas médicas hospitalares e odontológicas em até R$15 mil. Esse seguro, mantido em parceria com a Chubb, está disponível tanto para usuários como para motoristas parceiros, em caso de incidentes, sem nenhum ônus para as partes.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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