Mercado de Trabalho
Pesquisa revela: geração Z mostra menos flexibilidade no trabalho
Pesquisa revela como a Geração Z desempenha resiliência, flexibilidade e liderança em comparação com gerações anteriores. Saiba como essas diferenças podem influenciar o ambiente de trabalho.
Quem nunca parou para reparar no ambiente de trabalho, em como as diferentes gerações de colegas atuam no dia a dia, não é mesmo? Afinal, uma pessoa nascida em 1998, normalmente, é bastante diferente de uma nascida em 1978 em relação a vários aspectos, o que inclui o âmbito profissional.
Buscando responder a essas dúvidas objetivamente, a Talent Academy, uma startup de soluções voltadas para recursos humanos, fez uma pesquisa bem elaborada, com início em agosto de 2020 e término em agosto de 2023, envolvendo 4.859 empregados de empresas médias e grandes.
Quem obteve e compartilhou os dados captados pelo estudo foi o jornal Valor Econômico. Então, vamos para uma verdadeira viagem pelas gerações no ambiente profissional, buscando esclarecer alguns dos principais pontos de foco no dia a dia do trabalho.
Batalha de gerações: uma análise das competências profissionais
Inicialmente, é importante esclarecer as gerações estudadas pela pesquisa, já que nem todos são familiarizados com os termos e datas de nascimento.
A fim apenas de situar você quanto às classificações, segue a colinha:
- Baby boomers: nascidos entre 1946-1965;
- Geração X: nascidos entre 1965-1981;
- Geração Y: nascidos entre 1982-1994;
- Geração Z: nascidos entre 1995-2010;
- Geração Alpha: nascidos a partir de 2011.
Agora, vamos às competências analisadas no estudo, que foram as seguintes:
- liderança, que é o destaque frente aos grupos de desenvolvimento de atividades em comum;
- resiliência, que é a capacidade de compreender o momento de trabalho e demonstrar ser eficaz mesmo durante momentos de crise; e
- flexibilidade, que é a capacidade de se adaptar às mudanças.
Com todas as gerações abordadas pela pesquisa e os três critérios avaliados em mente, podemos analisar os resultados obtidos, com base em uma escala que vai de 0 a 100. Este foi o desempenho das faixas etárias que vão dos baby boomers aos integrantes da geração Z, analisadas na pesquisa:
- Baby boomers: liderança: 60; resiliência: 65; flexibilidade: 61;
- Geração X: liderança: 58; resiliência: 64; flexibilidade: 61;
- Geração Y: liderança: 54; resiliência: 62; flexibilidade: 61;
- Geração Z: liderança: 46; resiliência: 57; flexibilidade: 56.
Por mais que os índices possam chocar, é importante lembrar que as pessoas mais novas normalmente têm menos experiência profissional, motivo pelo qual não desenvolveram todas as habilidades necessárias para assumir posições de liderança, por exemplo.
Então, o importante é sempre levar em consideração o contexto, afinal, nada impede que um funcionário da geração Y atue muito melhor que um da geração X, por exemplo. O ideal é que os empregadores invistam no desenvolvimento dos mais jovens, principalmente nos quesitos mencionados pelo relatório.

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