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Agronegócio

Petrobras anuncia redução de 8,1% no preço do gás natural

Medida da estatal não altera valor do gás de cozinha (GLP), vendido em botijões ou a granel

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A partir de 1º de maio próximo, o gás natural passa a custar, em média 8,1% menos, levando em conta o preço da commodity em relação ao trimestre encerrado em abril, anunciou a Petrobras, nesta segunda-feira (17). Com a redução anunciada, o insumo vendido pela estatal às distribuidoras acumula queda de 19%, somente neste ano. A nova baixa, porém, não altera o valor do gás de cozinha (GLP) –  envasado em botijões ou vendido a granel.

Como justificativa para a medida, a petroleira explica que os contratos com as distribuidoras estabelecem atualizações trimestrais no preço do gás, em que os reajustes acompanham as variações na cotação do petróleo tipo Brent (referência internacional) e da taxa cambial.

No período trimestral considerado, a estatal informou que o petróleo baixou 8,7%, enquanto o real valorizou 1,1%. No que toca à parcela referente ao transporte do gás, haverá uma atualização de 0,2%, levando em conta a variação do IGP-M.

“A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV- Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas”, esclarece a nota da petroleira.

Sem redução significativa – Interessante notar que a implantação da nova Lei do Gás não implicou redução significativa do custo do gás natural, nem reduziu o domínio do mercado pela Petrobras. Estudo da consultoria Gas Energy aponta que a petroleira deverá responder por 80% do volume novo de gás natural, quando este entrar em produção, até o início de 2030, calculado em 55 milhões de metros cúbicos por dia.

Dados recentes mostram que a Petrobras detém atualmente 65% da produção de gás natural e 85% de toda a matéria-prima vendida ao segmento não-térmico nacional (exceto usinas de geração de energia elétrica), que inclui indústrias e refinarias.

Impulsionada pelo pré-sal e pela entrada em operação de uma rede de gasodutos na Bacia de Sergipe-Alagoas, a produção de gás no país deverá atingir 180 milhões de metros cúbicos diários até 2032, conforme projeções feitas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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