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Petrobras firma contrato com britânica Centrica para compra de GNL

Gás Natural Liquefeito.

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A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou a assinatura de um contrato de compra e venda de gás natural liquefeito (GNL) com a companhia britânica Centrica. O acordo prevê a aquisição de 0,8 milhão de toneladas por ano do combustível ao longo de 15 anos, com início das entregas programado para 2027.

Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a negociação faz parte da estratégia da estatal para reduzir a exposição aos preços spot, aumentar a competitividade e garantir maior segurança no suprimento de gás natural ao Brasil. O fornecimento será realizado a partir do portfólio da Centrica, incluindo as plantas de liquefação Sabine Pass, nos Estados Unidos, e Delfin LNG, ainda em fase de desenvolvimento pela Delfin Midstream. O fechamento total do acordo, no entanto, depende da decisão final de investimentos no projeto Delfin LNG.

Fundada em 1997, a Centrica é uma das principais empresas de energia do Reino Unido, com atuação global no fornecimento e comercialização de gás natural, eletricidade e serviços energéticos. A companhia opera por meio de subsidiárias como British Gas e Centrica Business Solutions, atendendo milhões de consumidores residenciais e corporativos. Nos últimos anos, a Centrica tem ampliado seus investimentos em energia renovável e tecnologias de baixo carbono, buscando diversificar sua matriz energética e reduzir sua pegada ambiental.

Com a parceria firmada, a Petrobras reforça sua posição no mercado global de gás natural e fortalece a segurança energética do Brasil, garantindo um suprimento estável e previsível do combustível para os próximos anos.

O GNL

O gás natural liquefeito (GNL) é o gás natural resfriado a uma temperatura de aproximadamente -162°C, o que o transforma em líquido e reduz seu volume em cerca de 600 vezes, facilitando o armazenamento e o transporte. Esse processo permite que o GNL seja exportado para locais sem acesso a gasodutos, tornando-se uma solução viável para o suprimento energético global.

Antes de ser utilizado, o GNL passa por um processo de regaseificação, retornando ao estado gasoso para distribuição e consumo em indústrias, usinas termelétricas, residências e veículos movidos a gás natural. Por ser uma fonte de energia com menor emissão de poluentes em comparação aos combustíveis fósseis tradicionais, o GNL tem ganhado relevância na transição para uma matriz energética mais sustentável.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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