Ações, Units e ETF's
Petroleiras despontam na Bolsa na última semana
Conflito no Oriente Médio mexe no preço da commodity.
As petroleiras despontaram na bolsa brasileira na última semana, aditivadas pela alta do petróleo que encerrou aquele período acima dos 7%.
A commodity foi aditivada pelo conflito Israel-Hamas, que iniciou no dia 7 de outubro e colocou o mundo em alerta tanto por conta dos desdobramentos da guerra, quanto devido aos impactos econômicos que poderá sofrer o mundo. O primeiro impacto, inclusive, se vê no preço do petróleo, que ultrapassou os US$ 90 o barril.
No fechamento de mercado do dia 13, a maior valorização foi por parte da PetroRio (PRIO3), que avançou 5,04%, (R$ 50), seguida de Petrobras (PETR4), que subiu 3,30%, (R$ 36,28), 3R Petroleum (RRRP3), que subiu 3,19% (R$ 32,31) e Petrobras (PETR3), com alta de 3,15% (R$ 39,32).
Já a Suzano (SUZB3), uma empresa do setor de papel e celulose e que também performou bem na última sexta, a elevação do dólar foi crucial para o desempenho da companhia na bolsa. Naquele dia, o ativo fechou em alta de 0,77%, a R$ 5,0885, após oscilar entre R$ 5,0457 e R$ 5,1027. Na semana, a moeda caiu 1,43%.
Petroleiras despontam na Bolsa
O resultado das petroleiras na última semana obriga o investidor a olhar para o setor com uma lupa, para checar se a elevação da commodity é um movimento pontual ou se, de fato, haverá uma disparada no preço do ativo.
Do lado da guerra, um terço do petróleo mundial sai do Oriente Médio e isso por si só é temeroso, pois se o conflito se estender, o preço do petróleo poderá arrancar e, ao mesmo tempo, forçar uma nova subida da inflação mundial, obrigando os bancos centrais a aumentarem os juros.
Entretanto, o mercado já precifica uma manutenção na taxa dos juros americanos, ou seja, existe a possibilidade de a autoridade monetária dos EUA não implementarem uma nova alta, mas segurar a taxa no patamar atual. Porém, os eventos no Oriente Médio podem alterar o cenário e isso traz mais risco aos mercados.
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