“Petróleo branco” tem crescido cada vez mais no mercado e pode afetar Elon Musk e a produção da Tesla

Para que os carros elétricos da Tesla continuem a ser um sucesso, Elon Musk manter empresa brasileira longe do seu radar. Esses veículos estão ganhando cada vez mais espaço e dominando o seu digno território no mercado automobilístico de todo o mundo, e este mercado precisa de uma determinada empresa brasileira para não parar de crescer.

Elon Musk, o homem mais rico do mundo em 2022, é CEO da marca de carros elétricos Tesla. Agora, o que ninguém poderia imaginar é que Musk precisa que uma companhia atuante no Brasil esteja cada vez mais distante de seus negócios se quiser continuar com a fortuna bilionária.

Isso justifica por que os carros elétricos da Tesla são as grandes apostas do magnata que pode estar com data marcada para a decadência caso um problema seriíssimo não seja resolvido: a principal commodity das baterias de carro, a oferta de lítio.

As produções de celulares, câmeras, computadores influenciaram na demanda da produção de baterias, influenciando no aumento acelerado por lítio. Agora, carros elétricos também sobrecarregam ainda mais a procura pelo lítio.

Os carros elétricos são os novos xodós do mercado, e é possível que a oferta de lítio atual não dê conta da produção desses veículos. Para que seja possível entender a expectativa da demanda do lítio, para que seja produzida para o mundo inteiro, são necessárias 604 mil toneladas do material, porém a procura já ultrapassa esse limite, alcançando a marca de 684 mil toneladas. Isso significa que a demanda já não comporta e está cada vez mais aquecida.

A boa notícia é que as chances de lucrar com o lítio estão abertas, e a expectativa é de que haja cada vez mais procura. Em 10 anos, a busca por lítio pode aumentar em 20% por ano e, na próxima década, em até 10% ao ano. O metal recebeu o apelido de “petróleo branco” e está se tornando cada vez mais uma das commodities mais almejadas para a transição energética que o mundo todo tem enfrentado. Para quem possui uma ampla visão de mercado, esta é a hora de investir.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, tem feito um alerta sobre a crescente na demanda do lítio e como o investimento poderá trazer muitos lucros. Segundo ele, a defasagem na oferta do metal será uma tendência para o aumento dos valores da commodity, o que significa como uma boa notícia para as empresas do setor.

Neste ano, a ação desta companhia valorizou mais de 140%, e desde 2018, quando estreava na bolsa, possui o rendimento acima de 1.600%, com grandes possibilidades de ir além.

Agora, o que a Tesla e o Brasil têm a ver com isso? O metal, que pode alcançar o futuro de Musk, é mineiro. O Brasil é um dos países latinos que têm crescido com a commodity e prontamente se tornou o quinto maior produtor do metal em todo o mundo, ainda possui um imenso potencial para superar a posição mundial.