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Pix: Pequenos comerciantes são os maiores usuários do sistema de pagamentos

Modalidade eletrônica e instantânea.

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Pix Cobrança já está disponível aos usuários do serviço desenvolvido pelo BC

O Pix caiu no gosto do brasileiro por sua facilidade e praticidade e os pequenos comerciantes colocaram o sistema de pagamentos e transferência do Banco Central (BC) na dianteira dos serviços financeiros mais usados.

Tanto é assim que quem mais sofreu com essa expansão do Pix foram as transferências feitas por meio de Doc, Ted e Tec.

Isso porque de novembro do ano passado até maio deste ano o número de transações mensais nessas modalidades caiu 41% enquanto o Pix avançou 1.733%.

De acordo com especialistas, o sistema tira a hegemonia do banco para processar o pagamento, aumenta o nível de concorrência e representa uma grande vantagem para o consumidor.

Para se ter ideia, em maio foram feitas 649,1 milhões de transações ante 342 milhões de boleto bancário, 126 milhões de transferências tradicionais e 18 milhões, de cheques.

Pix

Ainda de acordo com o BC, um estudo de 2014 mostrava que 38% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro era de transações em dinheiro.

Esse trabalho foi reforçado por outro que mostra que 40% dos gastos das famílias brasileiras são em espécie.

Esse movimento leva à conclusão de que o Pix ocupou o espaço das transações em espécie, o que é uma boa notícia, pois melhora a arrecadação de impostos e reduz custos para o consumidor.

Segundo a autoridade monetária, 79% das transações de Pix são feitas entre pessoas físicas. E a maior parte tem idade entre 20 e 29 anos.

Transações

Outro ponto elencado pela autoridade monetária mostra que, atualmente, as transações de Pix feitas por pessoa física são isentas, mas a pessoa jurídica paga uma taxa – menor do que a das transferências tradicionais.

Nesta segunda-feira (19) os bancos tradicionais e algumas das fintechs oficializaram a cobrança do Pix para o mercado corporativo.

Na prática, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander pretendem cobrar entre R$ 9 e R$ 10 pelo serviço.

Somente a Caixa Econômica ainda está de fora dessa cobrança.

Em relação aos bancos digitais, estima-se que Original, Nubank e Inter segurem o Pix na gratuidade.

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