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Plantas carnívoras: conheça algumas curiosidades e quais as espécies mais comuns

As plantas retiram dos animais devorados substâncias essenciais para sua sobrevivência, em especial o nitrogênio.

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As pessoas, em geral, têm uma ideia um pouco errônea no que diz respeito às plantas carnívoras. Isso porque muitos associam esses tipos de plantinhas com criaturas assustadoras, capazes de devorar quem quer que se aproxime delas.

Apesar das muitas fantasias que rondam o incrível mundo das plantas carnívoras, na realidade, as coisas não são bem assim!

Na grande maioria das vezes, as plantas carnívoras são plantinhas como qualquer outra, algumas, inclusive, muito pequenas e delicadas. Além disso, são capazes de realizar fotossíntese e utilizam-se da aptidão de atrair, prender e digerir vida animal, apenas como uma forma de absorver mais nutrientes.

Além disso, as plantas carnívoras crescem em solos pobres e pouco abundantes em matéria orgânica. Sendo assim, essas verdinhas retiram dos animais devorados substâncias essenciais para sua sobrevivência, em especial o nitrogênio.

Interessante, não é mesmo? Desse modo, conheça algumas espécies mais comuns de plantas carnívoras e suas peculiaridades.

1. Dioneia

A planta carnívora Dioneia ou Dionaea é, possivelmente, a espécie mais conhecida de plantas carnívoras. Pode ter de 5 centímetros a 15 centímetros de altura, e certamente, ficará um charme na sua decoração.

Essa espécie é uma das plantas carnívoras mais perigosas para os animais de pequeno porte, devido sua agilidade em prender a presa. A “boca” da planta carnívora Dioneia fica aberta todo o tempo e se fecha apenas quando a presa ativa os seus filamentos, que se fecham em uma fração de segundos.

2. Drosera

Trata-se de uma planta carnívora que apresenta folhas em forma de “tentáculos” cobertas por “pelinhos”. Quando a presa pousa sobre a folha da Drosera, sua haste se enrola e leva o inseto até o centro da planta, onde ele é digerido.

3. Nepenthes

São espécies de trepadeiras, que apresentam armadilhas em formato de “jarra”. As jarras das Nepenthes têm em seu interior “pelos” que prendem a presa que cai dentro delas, impedindo-as de subir de volta para o exterior.

Além disso, a planta apresenta tamanho variável e suas armadilhas podem ser grandes, o que pode acabar gerando um certo acúmulo de presas no seu interior que, por vezes, exala um odor desagradável.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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