Cotidiano
Polêmica resolvida: chocolate branco é ou não é chocolate? Marcas artesanais respondem
Apesar de possuir uma receita diferente das versões tradicionais, empresas afirmam que o item pode e deve ser visto como chocolate de verdade!
Por muito tempo, discutiu-se a questão se o chocolate branco poderia mesmo ser considerado como chocolate, já que muitos alegam que ele se trataria de um subproduto oriundo do preparo. Tal debate dividiu profissionais de gastronomia, críticos culinários e jornalistas por muito tempo, inclusive.
Tanto que, nos importantes eventos de degustação de ovos de Páscoa do Ranking Paladar, que visa eleger os melhores produtos do mercado, por muito tempo, esse tipo de doce não era aceito. Porém, neste ano de 2023, esse cenário viria a mudar radicalmente.
Isso ocorreu porque diversas marcas importantes apresentaram amostras feitas justamente com a tão discriminada “iguaria branca” e, ao que parece, isso serviu para mudar algumas cabeças mais conservadoras que atuam nesta área.
Afinal, chocolate branco é chocolate?
Imagem: WordPress
Segundo as regras vigentes na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para ser considerado chocolate, um item deve ser constituído de, no mínimo, 25% de sólidos totais de cacau.
Assim, esses sólidos citados na norma englobam não somente a massa prensada, que é a base para variedades escuras, mas também a manteiga de cacau.
Desse modo, o chocolate branco também pode ser categorizado como tal, já que é feito com nada menos do que a própria manteiga de cacau. E o mais interessante é que o entendimento de muitos fabricantes profissionais bastante conhecidos no mercado também está mudando.
A chocolateira Luisa Abram, dona da marca que leva o seu sobrenome, também revela que já evitou as opções brancas por muito tempo. Quando a empresária iniciou suas atividades em 2014, nem produtos ao leite estavam incluídos no seu portfólio, apenas as alternativas fabricadas com cacau amazônico.
“Mas percebi que estava negligenciando uma parcela significativa de consumidores. Não fazia sentido”, pondera. “Fora que não dá para ter uma origem nova toda hora. Quantos fornecedores você precisa ter ou quantas fazendas as marcas de chocolate tree to bar (que plantam seu próprio insumo) precisam ter para oferecer variedade?”
Por fim, outras empresas, como a Mission e a própria Luisa Abram, até tentaram extrair a própria manteiga. Entretanto, o procedimento é caro, trabalhoso e o rendimento é baixo, de modo que se tornou inviável fazer isso por conta própria. Hoje, essas companhias compram o insumo natural da IBC (Indústria Brasileira de Cacau).

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