Saúde
Pomadas modeladoras: Anvisa exige novas advertências
A Anvisa estabeleceu novos requisitos para as embalagens de pomadas capilares, incluindo informações de uso e avaliação de segurança. Descubra como essas mudanças afetam os produtos que você usa.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou recentemente mudanças significativas na regulamentação de produtos capilares, mais especificamente em relação às pomadas.
Desde o dia 15 de setembro de 2023, sexta-feira passada, a Anvisa passou a exigir que as embalagens de pomadas capilares contenham informações cruciais de uso e orientações sobre possíveis riscos. Essas medidas visam aprimorar a segurança e a transparência desses produtos amplamente utilizados.
As polêmicas envolvendo as pomadas capilares
Desde o início do ano, a Anvisa mantém o olho nas pomadas capilares, chegando a suspender algumas marcas após receber queixas sobre cegueira temporária, intoxicação ocular, lacrimejamento intenso, vermelhidão, coceira, ardência na região dos olhos, dor de cabeça, inchaço ocular e outros sintomas.
Esses casos mais comuns após o uso dos produtos e o contato com a água, como ao entrar em piscinas, mares, rios ou até mesmo durante banhos. Assim, em fevereiro, a Anvisa interditou todos os produtos do tipo vendidos no Brasil. A medida, no entanto, tinha caráter preventivo, e deu lugar a outra ação cautelar.
Assim, após investigações mais minuciosas, o órgão publicou sua nova medida em março, mantendo fora de circulação apenas os produtos que estavam relacionados aos efeitos mais severos, bem como os que tinham concentração de 20% ou mais de um emulsionante associado a um risco de intoxicação nos olhos.
A nova decisão
Agora, já está em vigência uma nova decisão da Anvisa em relação a esse tipo de produto capilar. Como já dito, as pomadas precisam trazer, na embalagem, indicações de como usar corretamente, bem como orientações sobre riscos que podem surgir com o uso.
Acompanhando essas mudanças, agora também é necessário que os produtos tenham fórmulas com concentração menor que 20% de álcoois etoxilados, avaliação da empresa titular que ateste a segurança da pomada, avaliação de segurança ocular e cutânea, cópia da licença sanitária e mais documentos, para entrar com o pedido de registro.
Essas novas determinações buscam trazer um ambiente mais seguro e transparente para os consumidores, proporcionando informações detalhadas e promovendo a segurança dos produtos capilares no mercado brasileiro.
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