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Saúde

Dipirona: vilã lá fora, queridinha aqui. Por quê?

Entenda por que a dipirona é proibida em diversos países, enquanto no Brasil é amplamente utilizada.

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A dipirona, um medicamento amplamente conhecido por suas propriedades analgésicas e antipiréticas, tem sido motivo de controvérsia devido à sua proibição em muitos países, enquanto no Brasil é facilmente acessível e um dos remédios mais comuns em qualquer farmácia.

Diante disso, surgem algumas questões: por que essa disparidade na regulamentação da dipirona existe? Esse medicamento é seguro? É o que veremos agora.

Por qual razão a dipirona é proibida em alguns países?

Países, como o Japão e os Estados Unidos, tomaram a decisão de proibir a dipirona nas décadas de 60 e 70. A razão para essa proibição inicial foi baseada em estudos que indicaram um possível risco de agranulocitose, uma condição que reduz significativamente o número de células de defesa no organismo, enfraquecendo o sistema imunológico.

Esses estudos usaram a aminopirina, uma substância quimicamente semelhante à dipirona, como base para suas conclusões.

Afinal, a dipirona é segura?

Ao longo dos anos, novas evidências científicas contradisseram os resultados iniciais desses estudos.

Pesquisadores em todo o mundo conduziram pesquisas extensas que revelaram que o risco de agranulocitose associado ao uso regular de dipirona era mínimo e comparável ao risco apresentado por outros medicamentos disponíveis no mercado.

Especialmente na América Latina, cientistas, incluindo pesquisadores brasileiros, dedicaram-se a essas investigações, lançando luz sobre a segurança da dipirona.

O Brasil nunca proibiu a dipirona, e isso se deve na maioria aos resultados desses estudos. Os especialistas concluíram que o medicamento é seguro quando utilizado conforme as orientações médicas e que os benefícios superam os riscos.

No entanto, é importante ressaltar que qualquer medicamento, incluindo a dipirona, deve ser usado com responsabilidade e sob supervisão médica. Cada pessoa pode reagir de maneira diferente a medicamentos, e somente um profissional de saúde pode avaliar se o uso da dipirona é adequado para um paciente específico.

Portanto, antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso, é fundamental buscar orientação médica para garantir a segurança e eficácia do uso da dipirona ou de qualquer outro medicamento.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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