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Finanças

Por que é importante ter dinheiro em espécie mesmo em tempos de pagamentos digitais?

Especialistas recomendam carregar dinheiro em espécie para evitar transtornos em situações inesperadas.

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No cenário atual, onde o pagamento digital torna-se cada vez mais prevalente, ainda há espaço para a tradicional moeda no bolso. Segundo planejadores financeiros e outros especialistas, carregar uma quantia em dinheiro físico pode ser crucial em momentos inesperados.

Mesmo com a conveniência dos cartões por aproximação e do Pix, o dinheiro físico resiste como uma forma de pagamento confiável. Situações imprevistas, como falhas técnicas ou a necessidade de pequenas despesas, reforçam a prática de ter sempre uma reserva no bolso.

A sugestão de especialistas internacionais é ter entre US$ 50 e US$ 100 (cerca de R$ 274 a R$ 548) à disposição. Essa quantia é considerada suficiente para cobrir gastos inesperados, como combustível, alimentação ou gorjetas, sem gerar preocupações excessivas caso ocorra perda ou roubo.

Imprevistos com combustível, pagamentos de estacionamentos, compra de refeições rápidas e despesas pequenas, como gorjetas, são alguns dos gastos que podem ser pagos em dinheiro quando necessário.

Riscos e precauções ao carregar dinheiro físico

Apesar da segurança de carregar algumas notas, ao contrário dos cartões, o dinheiro não oferece proteção contra perdas e roubo. Isso significa que, se as notas forem extraviadas, o prejuízo é imediato e irreversível.

Entretanto, embora haja riscos, ter dinheiro em espécie continua sendo uma solução eficaz para evitar grandes transtornos.

Especialmente em países que não possuem um sistema de pagamentos instantâneos como o Pix, essa é uma prática simples que ajuda a lidar com situações em que os métodos digitais falham ou não estão disponíveis.

Por fim, apesar das vantagens dos pagamentos digitais, o dinheiro em espécie ainda desempenha um papel essencial. Ele garante que você não fique na mão em uma emergência, proporcionando segurança e praticidade em situações do dia a dia.

Transformação no mercado

A substituição do papel-moeda pelo Pix tem levado transportadoras de valores a repensarem suas estratégias de negócio. Tradicionalmente focadas no transporte seguro de cédulas e moedas, essas empresas estão em busca de novas oportunidades para se manterem competitivas no mercado.

Uma das principais alternativas tem sido o transporte de cargas especiais, que inclui itens de alto valor, como joias e obras de arte.

Além disso, a custódia de criptoativos surge como uma opção viável e promissora. Com o aumento do interesse por criptomoedas, as transportadoras de valores enxergam nesse mercado um nicho potencial a ser explorado.

Essa transição demanda investimentos em tecnologia e segurança, uma vez que a natureza digital das criptomoedas requer soluções específicas para garantir a proteção dos ativos.

A transformação digital e a ascensão do Pix estão moldando uma nova era, onde a capacidade de adaptação é crucial para o sucesso futuro. Esses esforços não apenas garantem a sobrevivência dessas companhias, mas também abrem caminho para novas oportunidades e parcerias no mundo dos negócios.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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