Por que pessoas desistem do processo seletivo na busca por emprego?

Na hora de enfrentar um processo seletivo, diversos fatores são postos na balança para decidir em qual emprego ingressar. A complexidade e a falta de atrativo dos processos geram desinteresse, enquanto aumentam a concorrência com processo curtos, favorecendo a busca por emprego de seleções rápidas e com ofertas mais atraentes.

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Um mapeamento, realizado com 900 pessoas por todo Brasil, apontou que profissionais juniores são os que mais aceitam vagas de emprego, seguidos por posições de níveis plenos e profissionais seniores. Respectivamente, a margem percentual varia de 81,8%, 80% e 59,4% das propostas aceitas.

A desistência é motivada por baixa remuneração, oferta mínima de benefícios, alinhamento salarial e processos longos. O que deixa visível a necessidade de experiência para optar por uma seletividade maior na hora de aceitar propostas.

Múltiplos fatores fazem parte da desistência dos processos seletivos, foi apontado que 36,7% recebem uma contraproposta da empresa que já trabalham, 26,3% recebem alguma proposta superior ao processo encaminhado, 18,72% consideram a base salarial inferior ao desejado.

Ainda favorecendo a desistência, 6% não se sentem atraídos pelos benefícios ofertados, também 2,28% alegam não ter alinhamento com valores e propostas corporativas.

A pesquisa foi realizada pela agência de recrutamento Intera, o levantamento aponta que entrevistados buscam seleções ágeis. Processos com menos de 20 dias somam 70% das propostas aceitas, enquanto processos com 30 dias ou mais tem metade das propostas recusadas.

É fato que a busca por emprego se torna cada vez mais complicada e menos recompensadora, onde propostas com seleções longas e pouco atrativas geram o desinteresse do trabalhador, aumentando assim a desistência das seleções.