Pouco comentado, porém muito importante: seu corpo depende do MAGNÉSIO

Você conhece o magnésio? Esse mineral é pouco comentado quando se fala de saúde, mas ele é importantíssimo para o nosso organismo. Saiba um pouco mais sobre ele.

O magnésio é um mineral fundamental na formação de ossos e dentes, além de participar do sistema imunológico, com os anticorpos, e também da regulação do humor e até do sono.

Também tem participação importante na proliferação celular e no transporte de cálcio e potássio através da membrana celular. O mineral ainda auxilia no controle da pressão arterial, mecanismos relacionados à insulina, transmissão de sinais do sistema nervoso e controle dos movimentos musculares.

Sua presença em quantidades adequadas é essencial para o bom funcionamento do nosso corpo. O consumo diário desse mineral varia de acordo com o gênero, sendo que as mulheres precisam consumir, em média, 320 mg por dia, enquanto os homens, 420 mg.

A quantidade reduzida de magnésio no corpo – abaixo de 24 g – pode causar náuseas e vômitos, câimbras, enxaqueca e fadiga excessiva, além de formigamento.

A falta de magnésio também pode resultar no surgimento de doenças como diabetes, hipertensão, aterosclerose, asma e osteoporose, assim como o aumento da absorção de manganês pelos tecidos do corpo.

A ingestão diária até 700 mg/dia não causa prejuízos à saúde, e normalmente intoxicações podem ocorrer apenas de forma endovenosa, com valores acima de 6.000 mg/dia.

Sementes e castanhas estão entre os alimentos com maior quantidade de magnésio, juntamente com os vegetais verde-escuros e cereais integrais, entre eles, castanha-de-caju, castanha-do-pará, amêndoa, soja, gergelim, linhaça e chia são os que mais se destacam.

Existem opções de suplementação para o magnésio, mas seu excesso pode ser prejudicial, mais indicado para tratamento clínico de eclâmpsia e pré-eclâmpsia.

Em geral, quem já tem problemas renais e gastrointestinais são mais propensos à diminuição de magnésio no corpo. Essa diminuição pode ser inicialmente constatada pelos sintomas relatados pelo paciente e confirmados através de exame de sangue. A regulação, após constatada, pode ser direcionada por um nutricionista ou um nutrólogo.